sábado, 25 de junho de 2011

Em vídeo, hackers incitam ataques a sites do governo


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O vídeo acima, divulgado pelo grupo de hackers denominado LulzSecBrazil, exibe uma mensagem que incita os usuários de internet a participarem dos ataques a sites ligados ao governo brasileiro.

O mesmo grupo assumiu, por meio de sua página, a autoria dos ataques aos sites da Presidência da República e do Ministério dos Esportes.

Na tarde desta quinta-feira, em um chat frequentado por simpatizantes do grupo, muitos usuários conversavam sobre ataques ao site do Senado, que ficou fora do ar por alguns minutos durante o dia.

O Serpro (Serviço de Processamento de Dados), que hospeda os sites do governo federal, classificou o ataque como o maior já enfrentado pelas páginas eletrônicas. Segundo o Serpro, não houve vazamento de informações.

SAIBA MAIS

O grupo de hackers LulzSec (Lulz Security) chamou a atenção mundial pela primeira vez há dois meses, com a invasão da rede on-line do PlayStation, da Sony, e o vazamento dos dados de milhões de usuários. O game, de alcance global, passou dias fora do ar.

Na semana passada, o grupo assumiu um ataque ao site da CIA. Anteontem, o FBI invadiu e confiscou equipamentos de um servidor de internet no Estado de Virgínia, parte de uma investigação dos membros do LulzSec realizada junto com a própria CIA e agências europeias, segundo o "New York Times". Um membro do LulzSec foi preso no Reino Unido.

O nome Lulz vem de LOL ("laugh out loud", rir alto), uma gíria de internet usada, em geral, após brincadeiras on-line e pegadinhas.
Anterior e mais conhecido, o grupo Anonymous nasceu como coletivo hacker há cerca de três anos.

A exemplo do LulzSec, começou com brincadeiras on-line, até realizar uma série de ataques em defesa do WikiLeaks, em dezembro do ano passado.
Conseguiu afetar a operação de sites globais como Visa, MasterCard e PayPal, por terem suspendido contas da organização de Julian Assange, que expôs segredos americanos.

 Editoria de Arte/Folhapress
                                                                                               


FONTE: Folha/UOL





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