sexta-feira, 11 de maio de 2012

PELO FIM DO IMPOSTO SINDICAL!

Você sabia que todo ano, no mês de março, trabalhadores e trabalhadoras têm um dia de salário descontado de seu pagamento? É o imposto sindical, também chamado de contribuição sindical, cuja obrigatoriedade está prevista no artigo 579 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A lei diz que todos os trabalhadores assalariados que integram uma determinada categoria econômica ou profissional, são obrigados a pagar o imposto, independentemente de serem filiados, ou não, a um sindicato. Datada da década de 40, essa lei ultrapassada ainda está em vigor, mesmo com as profundas mudanças políticas, econômicas e sociais que vêm ocorrendo há décadas no Brasil e em todo o mundo.
Você sabia que parte do dinheiro desse imposto vai para sindicatos de fachada, que não defendem em nada os interesses da classe trabalhadora, que nada fazem para manter seus direitos e muito menos para ampliar conquistas que melhorem suas condições de trabalho, sua renda, seu lazer? Isso só acontece porque a estrutura sindical brasileira permite. O fim do imposto sindical é determinante para democratizar a organização sindical e as relações de trabalho.
A CUT defende que todo/a trabalhador/a deve ser livre para escolher seu sindicato, ou seja, quem deve representá-lo/a juridicamente na hora de negociar com os patrões e dialogar com o governo, para garantir e ampliar conquistas e direitos. Também deve ter autonomia para decidir qual será a forma de sustentação financeira do sindicato que escolheu! Você é quem deve decidir, no voto, se e quanto quer pagar para garantir a sustentação financeira do seu sindicato.
Defendemos o fim do imposto sindical e sua substituição pela contribuição da negociação coletiva, decidida livremente em assembleia da categoria. Porque é necessário garantir que o sindicato tenha todas as condições para defender os seus direitos.
Para a CUT, Liberdade e Autonomia Sindical estão atreladas a um projeto de desenvolvimento com crescimento econômico, distribuição de renda, valorização do trabalho, preservação do meio ambiente, reforma agrária e políticas públicas que promovam a melhoria das condições de vida, com igualdade de oportunidades e de tratamento entre homens e mulheres - independentemente de sua cor, raça, geração, crença ou condição social.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

A DUPLA SERRA-KASSAB EM SÃO PAULO



A gestão Serra-Kassab em São Paulo e os
privilégios ao mercado imobiliário








Habitação e 'limpeza urbana': para Kassab e Serra, políticas irmãs
Ao longo de oito anos, prefeitos de PSDB e PSD montam estrutura jurídica que facilita a remoção de moradores – em geral os mais pobres – de determinadas áreas

Conselho Municipal de Habitação de São Paulo tem eleição adiada mais uma vez


'Pra ser cidadão em São Paulo, tem de pagar', diz diretora de Habitação da prefeitura


São Paulo: operações urbanas são frentes de expansão do mercado imobiliário
Pesquisadora do Laboratório de Habitação da Faculdade de Arquitetura da USP, Mariana Fix diz que a expansão do mercado entra em contradição com o direito à moradia, uma marca das operações urbanas na capital paulista

Na gestão Serra-Kassab, estruturas públicas são adequadas ao setor imobiliário
Concessão de bairros ao setor privado, criação de secretarias para incentivar repasse de espaços a construtoras e decretos para facilitar desapropriações marcam os últimos oito anos da administração paulistana

Obra em São Paulo que vai desapropriar 50 mil no Jabaquara foi 'soco no estômago', diz morador

Morador ironiza campanha da prefeitura de São Paulo em protesto por desapropriações
Faixas com o slogan 'Milhares de desapropriações e desperdício do dinheiro público, antes não tinha, agora tem!' são fixadas em casas a serem desapropriadas no Jabaquara, na zona sul

Moradores do Jardim Edith conquistam uma das esquinas mais caras de São Paulo
Líder comunitário de 69 anos garantiu na Justiça direito a moradia para parte das 50 mil pessoas retiradas pela prefeitura de área nobre da capital paulista

Contra moradores e comerciantes, prefeitura de São Paulo aprova plano urbanístico de Zeis da "Nova Luz"
Documento é pré-requisito para licitação de 45 quadras da região central que será transferida para a iniciativa privada


FONTE: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/especiais/a-gestao-serra-kassab-em-sao-paulo-e-os-privilegios-ao-mercado-imobiliario

PARA HADDAD, SÃO PAULO CRESCE À CUSTA DA SEGREGAÇÃO




O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou na manhã deste sábado, na capital paulista, que o atual modelo de desenvolvimento  urbano da cidade cria tensões e contribui para a segregação das pessoas. Na opinião do petista, o poder público privilegia apenas o capital, em detrimento de quem vive na cidade. Haddad participou de um debate que discutiu o desenvolvimento urbano em São Paulo ao lado do arquiteto Ruy Ohtake e da urbanista Raquel Rolnik, entre outros.


"A cidade precisa ser pensada para quem vive nela. Hoje, por exemplo, a habitação da cidade cresce para o leste, enquanto a indústria cresce para o sudoeste. Isso contribui para que as pessoas estejam cada vez mais longe de seu local de trabalho", disse.


Haddad afirma que o atual plano diretor de São Paulo não vem sendo respeitado, com a parcimônia da Prefeitura. "Isso cria um preço muito alto para a cidade, do ponto de vista ambiental e econômico e gera necessidade de investimentos cada vez maiores para se viabilizar a mobilidade urbana", afirmou.


O político afirmou que apesar de São Paulo ser uma das principais cidades do mundo, ela não figura na literatura internacional com soluções que possam ser aplicadas em outras partes do mundo. "É necessária uma gestão mais inovadora. Há problemas e eles precisam ser combatidos com ideias inovadoras. Hoje, os problemas são resolvidos apenas com restrições", afirma.


De acordo com ele, a capital vive um de seus principais momentos de vigor econômico, mas sem transformar isso em benefícios à população. "É hora de discutir com a sociedade o que se quer para os próximos anos na cidade".


FONTE:http://www.jb.com.br/pais/noticias/2012/05/05/para-haddad-sao-paulo-cresce-a-custa-da-segregacao/

terça-feira, 8 de maio de 2012

ELEIÇÕES 2012 - HADDAD PREFEITO!


Para Haddad, São Paulo perdeu capacidade de propor soluções

Pré-candidato do PT à prefeitura afirma que Gilberto Kassab perdeu a oportunidade de resolver problemas estruturais e que, diferente do Brasil, a São Paulo não é referência para o mundo
São Paulo – O pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou hoje (8) que São Paulo perdeu a oportunidade de resolver seus problemas estruturais em um contexto de crescimento econômico e criação de empregos. Em entrevista coletiva organizada pela Rede Brasil Atual para veículos das mídias não comercial e sindical, com a participação de blogueiros, o ex-ministro da Educação afirmou que é preciso retomar o pensamento de longo prazo para a cidade. 
“Hoje há uma consciência de que o desenvolvimento nacional depende do desenvolvimento das cidades”, disse. E chegou a comparar a relação inversa entre a cidade e o país no cenário internacional – no qual o Brasil tem sido referência no que diz respeito a gestão pública. “Incomum é o fato de que embora o Brasil desperte hoje o interesse da literatura, a cidade de São Paulo não figure como geradora de soluções inovadoras.”
Durante a entrevista, o petista voltou a lembrar que a vida dos cidadãos melhorou em termos de acesso a bens duráveis e de salário durante os nove anos dos governos Lula e Dilma. Porém, no caso de São Paulo não houve política pública para valer-se do bom momento econômico em prol da construção de políticas públicas de longo prazo. 
Haddad adiantou que vai trabalhar seu plano de governo sobre quatro eixos: transporte público, moradia, saúde e educação. “São temas interligados entre si e que dialogam com todas as dimensões da vida numa cidade.” Para o pré-candidato, a atual administração agravou os problemas antes existentes e interrompeu os planos criados durante a gestão de Marta Suplicy (2001-2004). 
Ele acredita que falta garantir a conexão entre criação de oportunidades e transporte público. "A zona residencial parece só ter capacidade de se expandir para a zonal leste, enquanto as principais  propostas de trabalho se concentram nas regiões do centro e de parte das zonas sul e oeste." O petista lembrou que esse fenômeno torna os deslocamentos dentro da cidade cada vez mais demorados devido ao aumento do trânsito. “É como se a cidade pudesse ser vista por círculos em que os mais distantes são reservados para a população pobre. Não há orçamento de mobilidade urbana que dê conta desses desequilíbrios.”
Com isso, o caminho seria a criação de novos polos de desenvolvimento aliada a uma melhor organização da ocupação do solo. Haddad lamentou que a gestão de Gilberto Kassab (PSD) abdique de seu papel regulador, incentivando o setor privado a tomar conta dos terrenos disponíveis. Na visão dele, estão em curso um aumento da construção de prédios e uma diminuição dos moradores de determinadas regiões, com os trabalhadores sendo expulsos da cidade. 
Ao lado do diretor da Rede Brasil Atual, Paulo Salvador, e do deputado estadual Luiz Cláudio Marcolino, Haddad pede do governo estadual mais investimento em transportes
“Estamos com um problema crônico e não temos uma agenda de desenvolvimento urbano para a cidade”, critica. Ele vê o projeto Nova Luz, que concede um bairro da região central à iniciativa privada, como um empreendimento de “desvitalização” da cidade, em contraposição ao sentido de revitalização. “A prefeitura não tem solução para esses problemas. É quase uma gestão provinciana. É uma visão tacanha de uma cidade que tem o direito e o dever de contribuir para o desenvolvimento nacional. São Paulo deve fazer parte do plano nacional de desenvolvimento.” 
Sobre a parceria com o governo estadual, comandado há quase duas décadas pelo PSDB, Haddad enfatizou a questão do transporte público. Ele propõe que a prefeitura passe a ter um papel de contratante das obras do metrô e dos trens metropolitanos, impondo prazos e prioridades para o desenvolvimento da cidade. 
Em torno da área de saúde, o petista lembrou que Kassab e o governador Geraldo Alckmin se somaram em uma visão de administração que tira do Sistema Único de Saúde (SUS) o papel de gestor, atribuindo à iniciativa privada não apenas a gestão como a entrega de leitos antes destinados a toda a população.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

TRANSPORTE PÚBLICO EM SP - VERGONHA NACIONAL



Transporte público de São Paulo 
à beira Do colapso

SP: explicações de secretário de Transportes Metropolitanos sobre panes em trens são “absurdo dos absurdos”

“Enquanto políticos e especialistas cacarejam em seus ninhos, usuários vão vivendo de promessas”, apontou presidente de sindicato dos ferroviários

Para metroviários, sobra propaganda e falta planejamento no Metrô de São Paulo

Política de 'esticar linhas' sem a criação de conexões alternativas para usuários só aumenta o caos no sistema metro-ferroviário

Metrô não acompanha demanda, atrasa e superlota; número de panes quase dobrou

Segundo sindicato da categoria, sistema sofre de automação, terceirização, carência de profissionais e de investimento

Em uma semana, cinco trabalhadores da CPTM morreram atropelados em São Paulo

Duas mortes aconteceram nesta sexta; três na madrugada do domingo. Para Sindicato dos Metroviários, mortes são resultado de abandono do setor no estado

Caos no sistema da CPTM causa revolta

Após problemas em uma das linhas, ontem, deputados estaduais protocolam representação no Ministério Público; hoje, houve nova ocorrência, em outra linha

Em São Paulo, trem da CPTM descarrila na linha 9

Veículo, que estava vazio, saiu dos trilhos próximo à estação Ceasa, na zona oeste da cidade