Dia 6 de julho vamos expor as diferenças
do projeto da CUT para o Brasil
do projeto da CUT para o Brasil
30/06/2011
Mobilização abre período de campanhas por aumentos reais, que simbolizam a disputa por um novo modelo de desenvolvimento
Escrito por: Isaias Dalle, Leonardo Severo, Luiz Carvalho
A primeira parte do encontro da Direção Nacional da Central Única dos Trabalhadores, na manhã desta quinta-feira (30), em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, destacou que o Dia 6 de Julho será um marco histórico para reafirmar ao Brasil que a CUT deseja um outro modelo de desenvolvimento, que aprofunde a distribuição de renda e altere os rumos do atual modelo concentrador da política econômica.
A escolha do dia 6 de julho para realizar o Dia Nacional de Mobilização da CUT também tem um aspecto simbólico: a abertura das lutas do segundo semestre e das campanhas por aumentos reais de salário, contra as tentativas conservadoras de associar os salários ao risco de descontrole da inflação. Essas campanhas salariais vão representar a luta dos trabalhadores para avançar na luta por mudanças sociais no Brasil.
Em sua intervenção, o presidente nacional, Artur Henrique, ressaltou que apesar de representar uma vitória, a ampla aliança que elegeu a presidenta Dilma Rousseff aumenta a responsabilidade dos movimentos sociais.
O dirigente exemplificou com uma série de contradições presentes dentro do governo. “O mandato começou com o discurso para desqualificar a política de valorização do salário mínimo e seguiu como a defesa do corte de R$ 50 bilhões no orçamento para controlar a inflação por meio da redução do investimento. Nenhuma palavra sobre a mudança na política macroeconômica, sobre a redução de juros e, pior, sem debate, discussão ou articulação com os trabalhadores”, afirmou. Ele questionou também a visita da presidenta à China apenas em companhia de empresários, no momento em que o Brasil discute a desindustrialização por conta da invasão de importados e a questão do trabalho decente, e a criação de um grupo para discutir a eficiência do setor público sem qualquer representação de trabalhadores ou representantes da sociedade civil.
Diferente das outras centrais
O presidente cutista comentou o motivo da central não realizar uma mobilização unificada e citou o que diferencia a CUT das demais centrais. “A diferença não é só de pauta, mas de concepção e prática, mesmo nos pontos em que supostamente há convergência. Todas são favoráveis à aplicação da Convenção 151, sobre negociação do setor público, mas acompanhada de unicidade e imposto sindical. A proposta deles não tem uma linha sobre negociação coletiva”, criticou.
O mesmo vale para a discussão sobre o fim do Fator Previdenciário, que todas querem extinguir, mas apenas a CUT tem proposta prática para modificar (Fator 85/95). Quanto à terceirização, comentou: “Nós somos contra, mas algumas centrais querem fortalecer as empresas prestadoras de serviço para ampliar alguns sindicatos, mesmo que isso signifique a morte de trabalhadores e menores salários”.
O caminho para mudar esse cenário é a imprescindível mobilização “Queremos ver nossa gente, nossa pauta sendo debatida. Para isso, precisamos colocar a CUT nas ruas e o dia 6 de Julho é fundamental nesse processo”, disse.
A escolha do dia 6 de julho para realizar o Dia Nacional de Mobilização da CUT também tem um aspecto simbólico: a abertura das lutas do segundo semestre e das campanhas por aumentos reais de salário, contra as tentativas conservadoras de associar os salários ao risco de descontrole da inflação. Essas campanhas salariais vão representar a luta dos trabalhadores para avançar na luta por mudanças sociais no Brasil.
Em sua intervenção, o presidente nacional, Artur Henrique, ressaltou que apesar de representar uma vitória, a ampla aliança que elegeu a presidenta Dilma Rousseff aumenta a responsabilidade dos movimentos sociais.
O dirigente exemplificou com uma série de contradições presentes dentro do governo. “O mandato começou com o discurso para desqualificar a política de valorização do salário mínimo e seguiu como a defesa do corte de R$ 50 bilhões no orçamento para controlar a inflação por meio da redução do investimento. Nenhuma palavra sobre a mudança na política macroeconômica, sobre a redução de juros e, pior, sem debate, discussão ou articulação com os trabalhadores”, afirmou. Ele questionou também a visita da presidenta à China apenas em companhia de empresários, no momento em que o Brasil discute a desindustrialização por conta da invasão de importados e a questão do trabalho decente, e a criação de um grupo para discutir a eficiência do setor público sem qualquer representação de trabalhadores ou representantes da sociedade civil.
Diferente das outras centrais
O presidente cutista comentou o motivo da central não realizar uma mobilização unificada e citou o que diferencia a CUT das demais centrais. “A diferença não é só de pauta, mas de concepção e prática, mesmo nos pontos em que supostamente há convergência. Todas são favoráveis à aplicação da Convenção 151, sobre negociação do setor público, mas acompanhada de unicidade e imposto sindical. A proposta deles não tem uma linha sobre negociação coletiva”, criticou.
O mesmo vale para a discussão sobre o fim do Fator Previdenciário, que todas querem extinguir, mas apenas a CUT tem proposta prática para modificar (Fator 85/95). Quanto à terceirização, comentou: “Nós somos contra, mas algumas centrais querem fortalecer as empresas prestadoras de serviço para ampliar alguns sindicatos, mesmo que isso signifique a morte de trabalhadores e menores salários”.
O caminho para mudar esse cenário é a imprescindível mobilização “Queremos ver nossa gente, nossa pauta sendo debatida. Para isso, precisamos colocar a CUT nas ruas e o dia 6 de Julho é fundamental nesse processo”, disse.
FONTE: CUT BRASIL
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