CUT divulga relato das mobilizações ocorridas no Dia Nacional de Luta
Todos os ramos e categorias CUTistas compareceram aos atos por todo o Brasil
Na
última quinta-feira, 11 de julho, milhares de trabalhadores e trabalhadoras
saíram às ruas no Dia Nacional de Luta, convocado pela Central Única dos
Trabalhadores (CUT) em conjunto com as centrais sindicais e apoio dos
movimentos sociais e populares.
Entre as reivindicações estão: redução da jornada de trabalho para 40h
semanais, sem redução de salários; contra o PL 4330, sobre terceirização; fim
do fator previdenciário; 10% do PIB para a educação; 10% do orçamento da União
para a saúde; transporte público e de qualidade; valorização das
aposentadorias; reforma agrária e suspensão dos leilões de petróleo.
A
CUT, juntamente com os movimentos sociais, também defendeu a proposta de
plebiscito para a reforma política e a democratização da comunicação.
A mobilização conjunta e unitária fortaleceu a luta para que as reivindicações
da classe trabalhadora tenham prioridade na agenda do governo e do Congresso
Nacional. “Assim como privilegia a pauta dos empresários, queremos que o
governo coloque pauta da classe trabalhadora na ordem do dia”, disse Vagner
Freitas, presidente nacional da CUT.
Abaixo, um relato das principais mobilizações que ocorreram pelo país:
ACRE
Concentração
na Praça em frente ao Palácio do Governador, às 8h30, seguindo em caminhada até
a Prefeitura de Rio Branco.
ALAGOAS
Manifestação
reuniu mais de 10 mil. Trabalhadores da Eletrobrás realizaram uma caminhada.
Houve mobilização dos servidores da educação e saúde e ocupação da Secretaria
Estadual de Gestão Pública. Cinco rodovias foram fechadas, além da via de
acesso ao aeroporto. Em seguida, os trabalhadores saíram em caminhada
pelo Porto de Maceió e realizaram um ato na parte da tarde.
AMAZONAS
Categorias:
Servidores Públicos, Federais, Estaduais e Municipais, Professores, Estudantes,
Jornalistas, Assistentes Sociais, Trabalhadores de Transportes Especiais,
Transportes Urbanos, Urbanitários, Petroleiros, Saúde, Camelôs, MotoTaxistas,
Taxistas, Pescadores, Trabalhadores Rurais, Artesãos, Setor de Hotelaria,
Construção Civil, Setor Naval, vigilantes.
Em
Manaus foram bloqueadas as estradas BR 174 (Manaus-Boa Vista/RR), AM 010
(Manaus-Itacoatiara) e AM 070/Manuel Urbano (Manaus-Manacapuru).
AMAPÁ
Ato
na Pça da Bandeira, seguido de passeata pela orla até o centro de Macapá
BAHIA
Categorias:
químicos, petroleiros, rodoviários, radialistas, bancários, comerciários,
professores, servidores, trabalhadores da saúde, policiais civis, entre outras.
Ato
em frente à Rede Bahia, afiliada à Rede globo, em Salvador. Foi
entregue um documento à emissora em defesa da democratização da comunicação.
Marcha:
do bairro Campo Grande até a Praça Municipal no centro.
Bloqueios
rodovias federais e estaduais: BR 324, BA-526, BA-093 e BA-099.- Manifestações
na BA 522, BR 101 e BR 242.
CEARÁ
Categorias,
como portuários, professores, servidores públicos municipais, rurais,
construção civil. Os rodoviários fecharam estradas federais que cortam o
estado. Comerciários paralisaram atividades por 24 horas.
-
Ato político no Tabueiro do Norte (Vale do Jaguaribe).
DISTRITO
FEDERAL
Cerca
de 5 mil pessoas participaram do ato no Museu da República, seguido de passeata
até o Congresso Nacional e em seguida até a Esplanada dos Ministérios. O MST
ocupou a sede do Incra.
ESPÍRITO
SANTO
Categorias:
Ferroviários, rodoviários, metalúrgicos, educação pública e particular,
comerciários, bancários, eletricitários, construção civil - universidade
federal, repartições públicas – exceto hospitais.
-
Bloqueio de todas as entradas da capital, estradas e pontes de acesso.
-
Cerca de mil CUTistas participaram do ato em frente à Assembleia Legislativa
GOIÁS
-
Bloqueio de rodovias federais em Goiânia e em cidades do interior.
-
Paralisação de órgãos públicos em Goiânia
MINAS
GERAIS
Cerca
de 10 mil pessoas participaram de ato na Praça Sete, seguido de marcha pelas
ruas da capital de Belo Horizonte. Atos públicos foram realizados em pontos de
protesto e a passeata foi encerrada, por volta das 18h, em frente à Rede Globo
Minas, no Bairro Caiçara, na Região Noroeste da cidade.
Durante
o dia, várias categorias paralisaram as atividades, total ou parcialmente. Os
metroviários paralisaram o serviço a partir da 1h de quinta-feira (11).
Trabalhadores
em educação e da saúde do Estado, profissionais da educação de Contagem,
servidores municipais, eletricitários, bancários, petroleiros,
técnico-administrativos da UFMG, metalúrgicos de Belo Horizonte e Contagem e de
outras cidades também pararam.
Também
foi entregue ao presidente da Assembleia Legislativa a pauta da classe
trabalhadora.
MARANHÃO
São
Luis: ato às 15 horas: 2500 participantes
Categorias:
SINDSPREV (paralisação com assembleia do Hospital Materno Infantil; Eletronorte
– urbanitários (paralisação/assembleia na entrada); SINPAF (Embrapa):
paralisação durante a manhã; CAEMA (saneamento), greve e mobilização.
Imperatriz:
paralisação da BR (rurais, professores e municipais)
Vargem
Grande: paralisação da BR (rurais)
MATO
GROSSO
Participação
de mais de 20 entidades – trabalhadores da educação básica, professores/as e
funcionários/as da UFMT, servidores/as públicos federais, estaduais,
bancários/as, trabalhadores da saúde, agricultores/as familiares e
caminhoneiros.
Ato
na praça 08 de abril (Praça do CHOPÃO) e caminhada passando pelas avenidas Isaac
Póvoas, Tenente Coronel Duarte (Prainha) e Getúlio Vargas, até chegar à Praça
Alencastro.
As
atividades acadêmicas na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Instituto
Federal de Mato Grosso (IFMT) foram suspensas. O movimento contou com a adesão
dos professores, técnicos e servidores da UFMT e do IFMG.
Houve
bloqueio em algumas rodovias estaduais (MST) e caminhoneiros.
Rondonópolis
e Cáceres: atos políticos
MATO
GROSSO DO SUL
Mais
de 20 mil trabalhadores do campo, da cidade, jovens do movimento estudantil e
indígenas fizeram um verdadeiro mar de bandeiras dos movimentos sociais e
sindicais de Mato Grosso do Sul no Dia Nacional de Luta.
As
centrais sindicais, puxadas pela CUT-MS (Central Única dos Trabalhadores de
Mato Grosso do Sul), realizaram uma grande marcha nas ruas do centro de Campo
Grande e no final realizaram um grande ato público na principal praça da
cidade, a Rádio Clube. Mais de 30 sindicatos cutistas participaram da
manifestação que foi chamada de Movimento da Classe Trabalhadora de Mato Grosso
do Sul.
No
plano estadual foram cobradas ações para a celeridade na demarcação das terras
indígenas, um drama dos direitos humanos no estado, a valorização dos
servidores públicos pelo governo estadual e a punição à máfia do câncer, que
foi descoberta pela Operação Sangue Frio, que escandalizou o país.
PARÁ
Em
Altamira (PA), a 740 km
da capital, CUT e movimentos sociais exigiram cumprimento imediato das
condicionantes de Belo Monte, serviços públicos de qualidade, mais condições de
trabalho nos bancos, mais infraestrutura, reforma agrária, saúde e transporte
público de qualidade.
Bancários
pararam todas as agências do município. Mobilizações de rua tiveram
participação dos urbanitários, trabalhadores e trabalhadoras rurais, Fetagri,
MAB-Movimento dos Atingidos por Barragens e Levante Popular da Juventude, foram
de manhã e à tarde nas ruas.
PARAÍBA
Cerca
de 10 mil pessoas participaram dos atos.
Categorias:
Comerciários, Bancários, Professores, Construção civil, previdenciários, saúde,
entre outros. O MST bloqueou diversas rodovias no interior.
PARANÁ
Ato
no Calçadão da XV no centro de Curitiba. Empresas paradas, rodovias com
bloqueios temporários, praças de pedágio abertas e trabalhadores e
trabalhadoras nas ruas pela pauta da classe trabalhadora. As manifestações
ocorreram simultaneamente em todas as regiões do Estado.
Atos
também em Londrina.
PERNAMBUCO
-
Bloqueio no Complexo Industrial de Suape, em Ipojuca.
-
Em Palmares: ato dos trabalhadores da Educação
-
Petrolina: passeata até Juazeiro.
-
Bloqueio em rodovias federais e estaduais: PE-60, BR-101 e BR 232.
-
Ato público no centro de Recife reuniu cerca de 15 mil pessoas – com caminhada
da Av. Conde da Boa Vista, seguindo pela Rua da Aurora até a Assembleia
Legislativa, onde foi entregue a pauta de reivindicações.
PIAUÍ
Teresina:
Ato Político com 1500 militantes, sendo 800 da CUT. Melhor manifestação dos
últimos 10 anos, empolgou os manifestantes.
Policiais
Federais paralisaram; Bancários atrasaram entrada dos bancos; a ADUFPI
(docentes) manifestação na Universidade e urbanitários (água e energia) fizeram
manifestação
RIO
DE JANEIRO
Ato
na Candelário com cerca de 20 mil pessoas, seguido de caminhada até a
Cinelândia. Confronto com a PM que ocorreu não teve envolvimento com os
manifestantes da CUT, centrais e movimentos sociais, mas sim, de um grupo
isolado de mascarados infiltrados nos atos.
No
Norte-Fluminense, petroleiros ocuparam a ponte que liga Rio das Ostras a Macaé.
RIO
GRANDE DO NORTE
Cerca
e 30 mil participaram dos atos em Natal. Houve paralisação de ônibus, nos bancos,
comércio e órgãos municipais e estaduais.
Bloqueio
da BR 101, além das avenidas Senador Salgado Filho, Bernardo Vieira e Eng.
Roberto Freire.
Em
Mossoró, cerca de 500 cutistas participaram das manifestações que reuniu 1.200
pessoas. Escolas municipais e estaduais pararam.
RONDÔNIA
Em Porto
Velho , cerca de 800
trabalhadores fecharam as Avenidas Jorge Teixeira, Carlos Gomes, Presidente
Dutra e Sete de Setembro. Depois fizeram um ato público em frente ao Palácio do
Governo e entregaram a pauta de reivindicações.
Ao
longo da BR-364, foram feitas manifestações em Jaru, onde 2 mil trabalhadores
bloquearam a ponte; Pimenta Bueno, com 500 trabalhadores em passeata e em
Vilhena, com 700 trabalhadores fechando a BR 364.
RORAIMA
Os
trabalhadores percorreram a Avenida Capitão Ene Garcez, em direção à Praça do
Centro Cívico e finalizaram a caminhada em frente à Assembleia Legislativa de
Roraima.
RIO
GRANDE DO SUL
Mobilizações
em Porto Alegre ,
Região Metropolitana, Missões, Vale dos Sinos, Bagé, Pelotas, Celeiro, Vale do
Rio Pardo, Caxias do Sul, Passo Fundo, além do Litoral Sul e Ijuí, na região
noroeste.
Paralisação
de ônibus em Porto Alegre
e em várias cidades da região metropolitana.
Bloqueios
da ponte do Guaíba e da BR-116. Houve fechamento de agências bancárias em
várias cidades.
No
Vale dos Sinos, bloqueio da BR 116,seguido de ato em frente à Gerdau.
Ato
no Laçador seguido de caminhada até o Lgo. Glênio Peres.
Os
professores fizeram caminhada até a prefeitura e ocupação. Manifestação de
rurais nas BRs e no Detran. Ato na Funai.
No
litoral Sul, Paralisação no Porto e parada nos terminais do Pólo Naval
SANTA
CATARINA
Paralisação
em empresas e órgãos públicos: trabalhadores da CELESC, previdenciários, IBGE,
educação, polícia civil, motoristas e cobradores de ônibus, entre outros.
Bloqueio
na rodovia BR 101, nas quatro principais entradas de Chapecó, pedágio da BR 116
e na principal ponte de Florianópolis.
Caminhada
nas principais ruas da capital.
Mais
de 14 mil pessoas participaram dos atos em todo o Estado
SÃO
PAULO
Diadema
– Químicos do ABC paralisaram a fábrica Davene; manifestação dos servidores
municipais em frente à prefeitura.
São
Bernardo do Campo – cerca de 4 mil metalúrgicos ocuparam a Via Anchieta e
seguiram em caminhada até o Paço Municipal para ato, reunindo-se aos químicos,
vidreiros, municipais, servidores públicos, saúde, construção civil. Cerca de
20 mil participaram do até.
Os
químicos do ABC paralisaram a Basf (Demarchi e em unidades da Akzo Nobel)
Petroleiros
fizeram ato no terminal da Petrobrás em São Caetano.
Em
Mauá, químicos e petroleiros paralisaram a RECAP.
Na
capital, bancários, municipais, químicos de SP e gasistas se reuniram na AV.
Paulista em ato que reuniu 15 mil pessoas.
Também
houve manifestações em Osasco, Baixada Santista, Campinas, Limeira, Paulínea,
Jundiaí, Mogi das Cruzes, São Carlos, Sorocaba, Pindamonhangaba, Taubaté,
Caçapava e São José dos Campos.
SERGIPE
Concentração
às 14h na Praça Fausto Cardoso – Aracaju, seguida de Ato Político.
Participação:
CUT, Levante Popular da Juventude, do MOTU, Unidade Classista, MST, Força
Sindical, CTB, CSP/Conlutas, do Movimento
Escrito por: CUT
Nacional
Entre as reivindicações estão: redução da jornada de trabalho para 40h semanais, sem redução de salários; contra o PL 4330, sobre terceirização; fim do fator previdenciário; 10% do PIB para a educação; 10% do orçamento da União para a saúde; transporte público e de qualidade; valorização das aposentadorias; reforma agrária e suspensão dos leilões de petróleo.
A mobilização conjunta e unitária fortaleceu a luta para que as reivindicações da classe trabalhadora tenham prioridade na agenda do governo e do Congresso Nacional. “Assim como privilegia a pauta dos empresários, queremos que o governo coloque pauta da classe trabalhadora na ordem do dia”, disse Vagner Freitas, presidente nacional da CUT.
Abaixo, um relato das principais mobilizações que ocorreram pelo país:
Escrito por: CUT Nacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.