segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

ALCKMIN E SUAS MANIPULAÇÕES DESCARADAS


Governo Alckmin manipula estatísticas de homicídios, denuncia jornal

Denúncia encaminhada ao jornal O Vale indica que corporação oculta homicídios para minimizar o ano mais violento desde 2005
Imprensa PT ALESP

Dados preliminares da Polícia Civil em relação ao mês de dezembro de 2012 indicam que a região do Vale do Paraíba deve fechar 2012 com mais de 440 mortes em homicídios e latrocínios.
O resultado representa o maior número de vítimas dos últimos oito anos e mantém a região como a mais violenta do interior do Estado de São Paulo.

Porém, os números que já assustam podem ser ainda mais alarmantes. Denúncia encaminhada para o jornal O VALE indica que casos de assassinatos teriam sido registrados como ‘morte suspeita’, para não serem incluídos nos índices de violência da Secretaria de Segurança Pública do Governo.

A medida seria a explicação para o aumento de 17,2% no número de ocorrências de mortes suspeitas na Delegacia Seccional de São José dos Campos, que passou de 157 casos em 2011 para 184 no ano passado.

O órgão, que também responde pelas cidades de Caçapava, Monteiro Lobato e Jambeiro, registrou 78 casos de homicídios em 2012, 6% a menos que no ano anterior.

Maquiagem


“Existe uma determinação informal de que, quando for possível, a morte seja registrada como morte suspeita”, disse uma fonte da polícia, que pediu para não ser identificada. “A regra vale principalmente se a situação envolver morador de rua e usuário de droga.”

O jornal O VALE levantou pelo menos dois boletins de ocorrência que reforçam a acusação. Um dos casos que chama a atenção se refere ao corpo de um homem carbonizado encontrado no dia 19 de julho dentro do porta malas de um carro na estrada do Cajuru, zona leste.

A ocorrência foi registrada como ‘morte suspeita’. “É óbvio que foi um homicídio, pois como a pessoa iria se trancar no porta malas e colocar fogo do lado de fora? Mas, estranhamente, foi registrada como morte suspeita.”

O fato está sendo investigado pela Polícia Civil, que já identificou a vítima graças a um exame de DNA, comparado com familiares de um homem desaparecido um dia antes na cidade. Porém, o inquérito continua registrado como ‘morte suspeita’.

Outro caso é do morador de rua morto a tiros por um Polícia Militar no centro de São José, durante uma tentativa de assalto, no dia 17 de novembro, no centro da cidade. Apesar de configurar uma morte seguida de resistência, o boletim foi registrado como ‘morte suspeita’.

Comando da Polícia Civil nega manipulação

O diretor do Deinter 1 (Departamento de Polícia Judiciária) do Vale do Paraíba, João Barbosa Filho, declarou que não existe nenhum tipo de manipulação nos registros de homicídios da Polícia Civil.

* jornal O Vale – 6/1/13

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