sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O DESESPERADO CANDIDATO TUCANO


Como sempre, no desespero diante da derrota que virá,
o Sr. Burns parte para o ataque.


=Wagner Marins=
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'Privataria tucana' irrita Serra após debate na arquidiocese

Encontro entre candidatos foi marcado por críticas a Russomanno, que faltou, e por ataques de tucano ao PT
Críticas à ausência de Celso Russomanno (PRB), ataques de José Serra (PSDB) ao PT e pouco confronto direto entre os candidatos marcaram o debate promovido ontem (20) pela Arquidiocese de São Paulo com quatro dos concorrentes á prefeitura de São Paulo neste ano. Além de Serra, participaram Fernando Haddad (PT), Gabriel Chalita (PMDB) e Soninha Francine (PPS). Russomanno foi convidado, mas preferiu marcar uma caminhada para o mesmo horário "nas imediações da praça Sílvio Romero", muito perto de onde se dava o encontro. 
O formato dificultou embates mais quentes entre os candidatos. O momento mais agudo se deu após o encontro, quando Serra conversava com um grupo de jornalistas e alguns simpatizantes. Um jovem que estava a cerca de quatro metros de distância começou a berrar em sua direção algumas palavras e depois gritou: “Privataria!”. Nesse momento, Serra, muito nervoso, foi em direção ao rapaz, que saiu correndo. O candidato t'ucano voltou, ofegante e ainda nervoso. Pouco depois, sorria fazendo algumas brincadeiras.
O rapaz se referia ao livro "Privataria Tucana", lançado no final do ano passado pelo jornalista Amaury Ribeiro. A obra relata que parte do dinheiro das privatizações no governo FHC (PSDB) foi desviado para paraísos fiscais em contas de pessoas muito próximas ao candidato tucano, entre elas sua filha Verônica Serra, um cunhado e um primo.
Guerra Santa
Como se esperava, a ausência de Russomanno foi um dos destaques do encontro. As críticas a ele começaram na abertura do debate. “Não aprovamos que nossas igrejas sejam transformadas em currais eleitorais”, disse Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo. Entre os candidatos, a crítica mais incisiva foi de Chalita, ligado á igreja católica. “São Paulo sofre com as brigas e picuinhas. Em conseqüência disso, um candidato que nem está aqui, porque não tem nem propostas, lidera as pesquisas e a cidade corre sério risco”, afirmou o peemedebista.
Nos bastidores do encontro, o padre Julio Lancellotti, da Pastoral do Povo da Rua, falou à Rede Brasil Atual sobre a chamada “guerra santa” entre as igrejas no processo eleitoral paulistano de 2012. “Nós queremos descaracterizar isso. Nossa preocupação não é fazer uma guerra santa, mas fazer a santidade da vida ser respeitada no morador de rua, nas crianças abandonadas, nos mais pobres e esquecidos. O rumo da guerra santa não vai levar a nada”, disse o religioso.
População de rua
No debate, coube a Lancellotti, entre vários outros padres, fazer uma pergunta aos candidatos (no seu caso, a Haddad, com comentário de Serra). “Hoje a população de rua sofre a violência da Guarda Municipal, um tratamento cruel e violento”, introduziu. E quis saber o que o candidato pretende fazer, “considerando que o prefeito deve preparar a cidade para os eventos [Copa do Mundo e Jogos Olímpicos], mas não fazendo ‘limpeza social’?” 
Haddad respondeu que há “uma clara política higienista” na cidade. “Contra moradores de rua e também contra ambulantes, inclusive deficientes”. O petista disse que assinou um documento público se comprometendo cuidar da população de rua com políticas públicas adequadas. José Serra, que, segundo as regras do debate, deveria comentar a fala de Haddad, disse que se solidariza “com quem se manifesta contra a violência” e afirmou que “o número de vagas em albergues aumentou 50% nos governos mais recentes em relação à gestão do PT”. Na tréplica, Haddad disse considerar “incompreensível que numa época de prosperidade a população de rua tenha aumentado em São Paulo”. Haddad disse que, se for eleito, a militarização vai ser substituída por um tratamento social e humano do problema.
Durante o debate, José Serra atacou ou criticou o PT na maioria de suas falas. Até mesmo em suas considerações finais, quando disse que “governar não é fazer pós-graduação” (em clara alusão à carreira acadêmica de Haddad). O petista, porém, preferiu não responder diretamente boa parte dos ataques e ironias do tucano.

2 comentários:

  1. Se São Paulo tivesse acompanhando o crescimento SOCIAL do Brasil dos últimos 10 anos, com absoluta certeza teríamos muito menos injustiça social, mas, os últimos DESGOVERNOS levaram São a bancarrota SOCIAL,e eles ainda querem continuar o desgoverno, ACORDA PAULISTANOS; UNIDOS SOMOS FORTES.

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  2. Para acordar os paulistas só se fizer uma pajelança contra a dominação bestial da globomente, tem que fazer um exorcismo, para desmanchar esses mal feitos com a população, e muita oração

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