domingo, 17 de abril de 2011

1º DE MAIO: O DIA DA DIGNIDADE



O trabalho não é apenas uma forma de sustento, de sobrevivência. O trabalho dignifica o homem em benefício da própria humanidade.

O trabalho está presente em todos os aspectos de nossas vidas. No pão que comemos, no transporte que nos locomovemos, nos meios com os quais nos comunicamos, no despertar da vida, em tudo.

No Brasil, essa data é comemorada desde 1895 e virou feriado nacional em 1925 por Decreto do então presidente Artur Bernardes.

As leis trabalhistas instituídas por Getúlio Vargas, nasceram engessadas. Com a ditadura militar em 1964 e o AI-5 em 1968, os sindicatos e organizações de trabalhadores foram esvaziados com a prisão e perda dos direitos políticos de lideranças trabalhistas em todo o país.

O movimento sindical começa a renascer na segunda metade dos anos 70, reivindicando aumento salarial e o fim das horas-extras. No 1º de maio de 1978, os metalúrgicos de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, fizeram uma manifestação com mais de 3.000 pessoas.

De 1978 a 1980, cerca de 2 milhões de trabalhadores pararam temporariamente suas atividades para exigir o aumento dos salários. No dia 1° de maio de 1980, por volta de 100 mil pessoas reuniram-se no Estádio da Vila Euclides, em São Bernardo do Campo, manifestando apoio ao líder sindical Luís Inácio Lula da Silva e aos diretores do Sindicato dos Metalúrgicos da cidade, presos durante uma greve.

Entretanto, hoje, apesar da democracia e a organização sindical fortalecida em nosso país, ainda nos deparamos com situações de total descalabro em relação a milhares de trabalhadores, com seus direitos aviltados, até mesmo escravizados, sem dizer da exploração do trabalho infantil.

Situações como essas precisam se combatidas de todas as formas, pois se o homem constrói através de seu trabalho, o Capital tem a obrigação de cumprir a sua parte, quer seja no sentido econômico, quer seja no sentido moral.

O mundo foi e sempre será construído através da somatória de cada trabalhador honesto.

(Wagner Marins)

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