Narra a história de Chico Mendes e sua luta junto aos povos da floresta no Brasil, durante as décadas de 70 e 80.
Quando os empresários olharam para a Amazônia, eles viram
dinheiro, oportunidade e o futuro. Nada poderia impedí-los de realizar seus
objetivos. A não ser Chico Mendes. Desde sua infância, Chico Mendes (Raul
Julia, de Acima de Qualquer Suspeita) foi testemunha das brutalidades cometidas
contra os seringueiros, explorados por seus patrões. Ainda jovem, decidiu
dedicar-se a uma luta em favor de justiça para o povo de sua região. De
pequenas discussões com criadores de gado, passando pela liderança de seu
sindicato, a uma campanha internacional contra a devastação da floresta amazônica,
Chico Mendes acreditava no diálogo e em soluções sem violência. Acabou
transformando-se em uma figura de importância nacional, um herói local, e um
peso ainda maior para seus inimigos...até que uma emboscada marcou o fim de sua
vida de dedicação e esperança.
Título Brasil: Amazônia em Chamas
País/Ano de produção: EUA, 1994
Duração/Gênero: 123 min., drama
Direção: John Frankenheimer
Roteiro: Andrew Revkin e William Mastrosimone
Elenco: Raul Julia, Sônia Braga, Edward James Olmos, Luiz Gúsman.
Fonte 1:Filme completo no Youtube: http://youtu.be/DI6mhtMgr_o
Fonte 2: Sinopse:http://www.cineworld.com.br/novoportal/filme.php?filmeId=1706
Lula, o Filho do Brasil é um filme brasileiro de 2009, inspirado na
trajetória do ex-presidente do país, Luiz Inácio Lula da Silva. Dirigido por Fábio Barreto,
o filme estreou no Brasil no primeiro dia de 2010 e estava previsto para
estrear em toda América do Sul também no início de 2010. Foi considerada
a mais cara produção do cinema brasileiro (R$ 16 milhões) até o lançamento de Nosso Lar,
no mesmo ano.
Baseado no livro homônimo escrito pela
jornalista Denise Paraná, o filme narra a história de Lula de seu
nascimento até a morte de sua mãe, quando é um líder sindical de 35 anos detido
pela polícia política da ditadura militar.
O roteiro foi escrito por Paraná,
Fábio Barreto e Daniel Tendler, enquanto o escritor Fernando Bonassi está
aperfeiçoando-o.
O ator João Miguel,
conhecido por seu papel em Cinema, Aspirinas e Urubus, foi convidado
para interpretar Lula, mas teve de acabar recusando à proposta devido a
problemas com sua agenda.
Após a desistência de Tay Lopez por problemas de sáude,
Barreto escolheu o ator Rui Ricardo
Dias para interpretar Lula na fase adulta. Os outros nomes
no elenco principal são os de Glória, Cléo Pires e Juliana
Baroni, que
interpretam a mãe, a primeira esposa de Lula e dona Marisa Letícia, respectivamente.
O filme foi produzido por Luiz Carlos Barreto e Paula Barreto, pai e
irmã do diretor, e está previsto para ser o primeiro filme brasileiro a estrear
simultaneamente em todo continente sul-americano. A previsão de estréia é para
o início de 2010.
O orçamento do filme é relativamente
alto para os padrões do cinema
brasileiro. Foram 15 milhões de reais que Barreto planejou obter sem
subsídio municipal, estadual ou federal para evitar críticas.
O filme começou a ser rodado no final
de janeiro de 2009 em Garanhuns, terra natal de Lula.
A trajetória de vida de Lula coincide
com vários aspectos marcantes da história do Brasil, motivo pelo qual Paraná
decidiu escrever o livro, que é sua tese de doutorado em História pela Universidade de São Paulo (USP).
Durante sua pesquisa para o livro, Paraná entrevistou Lula e várias pessoas
ligadas a ele. De acordo com ela, enquanto ouvia os depoimentos de Lula,
pensava consigo mesmo se tratar de "um roteiro de filme mal-escrito,
porque tudo se encaixa".
Dentre os fatos da trajetória de Lula
e da história do Brasil que se encaixam, de acordo com Paraná, estão a morte da
primeira esposa no parto (ela havia contraído hepatite)
na mesma época em que o Brasil detinha um dos maiores índices mundiais de morte
no parto, a migração da família de Lula no momento em que o Brasil presencia
sua maior onda de migração interna e o alcoolismo que marca o pai de Lula no
período de maior incidência deste vício no Nordeste.
Elenco:
Rui Ricardo Dias - Luiz Inácio Lula da
Silva (adulto)
Guilherme Tortólio - Luiz Inácio Lula da Silva (jovem)
Felipe Falanga - Lula 7 anos
Glória Pires - Eurídice Ferreira de Melo
(Dona Lindu)
Lucélia Santos - Professora de Lula
Cléo Pires - Maria de Lurdes da Silva
Juliana Baroni - Marisa Letícia Lula da Silva
Milhem Cortaz - Aristides Inácio da Silva
(pai de Lula)
Clayton Mariano -
Lambari
Suzana Costa -
parteira
Jones Melo - vendedor
José Ramos - motorista de pau-de-arara
Antônio Pitanga - Sr. Cristóvão
Celso Frateschi - Sr. Álvaro
Marcos Cesana - Cláudio Feitosa
Sóstenes Vidal - Ziza
Antonio Saboia - Vavá
Eduardo Acaiabe -
Geraldão
Marat Descartes - Arnaldo
Nei Piacentini - Dr.
Miguel
Luccas Papp - Lambari
aos 15 anos
Vanessa Bizzarro -
Lurdes 13 anos
Maicon Gouveia -
Jaime
Jonas Mello - Tosinho
Fernando Alves Pinto - Jornalista
Rayana Carvalho - Dona Mocinha
Mariah Teixeira - Marinete
Fernanda Laranjeira -
Tiana
Direção: Fábio Barreto
Roteiro:
Denise Paraná
Fábio Barreto
Daniel Tendler
Fernando Bonassi
Denise Paraná
Fábio Barreto
Daniel Tendler
Fernando Bonassi
SINOPSE: Na São Paulo de 1980, o jovem operário Tião e sua namorada Maria decidem casar-se ao saber que a moça está grávida.
Ao mesmo tempo, eclode um movimento grevista que divide a categoria metalúrgica.
Preocupado com o casamento e temendo perder o emprego, Tião fura a greve, entrando em conflito com o pai, Otávio, um velho militante sindical que passou três anos na cadeia durante o regime militar.
O filme foi distribuido nos E.U.A. pela New Yorker Films com o título de They Don't Wear Black Tie.
Baseado em obra de Gianfrancesco Guarnieri. Com Fernanda Montenegro e Gianfrancesco Guarnieri.
Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=x-29xK047pU&list=PL09F2E7647B374E7E
Como Era Verde o Meu Vale
Huw Morgan, um homem com mais de 50 anos, se prepara para
deixar o vale onde sempre viveu.
Ele passa a relembrar acontecimentos marcantes de sua vida,
em especial a época em que tinha seis anos de idade (Roddy McDowell). Seu pai,
Gwilym Morgan (Donald Crisp), e os irmãos mais velhos trabalhavam na mina de
carvão local, principal empregador do vale. Sua mãe, Beth (Sara Allgood), e a
irmã Angharad (Maureen O'Hara) cuidavam da casa. Quando os lucros diminuem o
sr. Evans (Lionel Pape), proprietário da mina, resolve diminuir o salário de
todos os funcionários.
Isto provoca uma greve geral, que dura 22 semanas e divide a
família Morgan. Enquanto Gwilym se recusa a entrar em greve, os irmãos de Huw
resolvem aderi-la. Paralelamente Angharad se apaixona pelo sr. Gruffydd (Walter
Pidgeon), o pregador do vale. Fonte
Direção: John Ford
Com: Maureen O'Hara, John Loder, Donald Crisp
Gênero:Drama
Nacionalidade:EUA
Matewan-A Luta Final
Em 1920, o sindicalista Joe Kenehan (Chris Cooper) chega na
pequena cidade de Matewan, na Virginia Ocidental, com o intuito de organizar um
sindicato dos mineradores, que são pessimamente tratados pela empresa que cuida
da mineração no local, inclusive com violência.
Isto já mostra como seu objetivo será extremamente
complicado, pois além deste fato ele terá de acabar com a desconfiança inicial
de muitos trabalhadores que temem perder o emprego e ainda unir dois grupos que
se odeiam, os brancos formados por italianos e os negros descendentes dos
escravos. Este caldeirão com a disputa racial e a luta pelos direitos
trabalhistas explodirá num conflito generalizado.
O filme é baseado numa dramática e violenta história real, que mostra o início do sindicalismo em cidades americanas pequenas e como os trabalhadores eram explorados e não podiam reclamar, pois eles praticamente não tinham direitos.
Matewan – A Luta Final (Matewan, EUA, 1987)
Direção – John Sayles
Elenco – Chris Cooper, Will Oldham, Mary McDonnell, James Earl Jones, Bob Gunton, Josh Mostel, David Strathairn, Joe Grifasi, Kevin Tighe, Gordon Clapp, Ken Jenkins, John Sayles.
O filme é baseado numa dramática e violenta história real, que mostra o início do sindicalismo em cidades americanas pequenas e como os trabalhadores eram explorados e não podiam reclamar, pois eles praticamente não tinham direitos.
Matewan – A Luta Final (Matewan, EUA, 1987)
Direção – John Sayles
Elenco – Chris Cooper, Will Oldham, Mary McDonnell, James Earl Jones, Bob Gunton, Josh Mostel, David Strathairn, Joe Grifasi, Kevin Tighe, Gordon Clapp, Ken Jenkins, John Sayles.
Pão e Rosas
O filme Pão e Rosas, do diretor britânico Ken Loach, mostra de maneira chocante, a dura realidade de imigrantes ilegais nos Estados Unidos, principalmente latinos, desde os perigos da travessia de fronteira até a busca de trabalho, para terem o mínimo de dignidade possível.
O filme Pão e Rosas, do diretor britânico Ken Loach, mostra de maneira chocante, a dura realidade de imigrantes ilegais nos Estados Unidos, principalmente latinos, desde os perigos da travessia de fronteira até a busca de trabalho, para terem o mínimo de dignidade possível.
O filme passa-se em Los Angeles onde um grupo de faxineiros
que trabalham para uma prestadora de serviços de limpeza de um grandioso prédio
comercial, são humilhados e massacrados por patrões inescrupulosos, omissos e
maldosos, que não estão nem um pouco interessados em dar o mínimo de condições
dignas de trabalho, nem tão pouco os direitos básicos de seus empregados, como
salário e benefícios.
Nesse grupo de faxineiros há uma jovem chamada Maya, uma
imigrante da cidade mexicana de Tijuana. Depois que sua irmã Rosa, consegue um
empregá-la na mesma empresa em que trabalha, Maya começa a perceber os abusos e
atrocidades que seus colegas de trabalho são submetidos.
A partir daí, ela, juntamente com Sam, um líder sindical
corajoso e ousado, começam uma verdadeira batalha, primeiro, para tentar
convencer os demais trabalhadores a criar coragem para lutar por seus direitos,
os quais tinham medo de perder seus empregos, muitas das vezes a única fonte de
renda que tinham, também eram ameaçados por Perez, um supervisor tirano e
cruel, que de maneira inescrupulosa não pensava duas vezes para humilhar seus
subordinados, coagindo, ameaçando e abusando, até de maneira libidinosa, para
conseguir seus objetivos; segundo, contra os “poderosos de Los Angeles”, numa
busca corajosa, audaciosa, inteligente e criativa, esse grupo começou a
incomodar a classe burguesa, invadindo seus espaços, mostrando a realidade
daqueles trabalhadores que, eram privados de seus direitos mais básicos, o fato
começou a chamar a atenção da imprensa, com isso os “poderosos capitalistas” se
vêem forçados a atender as reivindicações dos trabalhadores.
Título Original: Bread and Roses
Título Original: Bread and Roses
Diretor: Ken Loach
Elenco: Adrien Brody, Elpidia
Carrillo, Frankie DaVila, George Lopez, Jack McGee, George Lopez, Alonso
Chavez, Terry Azur, Benicio Del Toro, Tim Roth.
Produção: Rebecca O'Brien
Roteiro: Paul Laverty
Fotografia: Barry Ackroyd
Trilha Sonora: George Fenton
Duração: 110 min.
Ano: 2000
País: Inglaterra / Alemanha /
Espanha
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Classificação: 14 anos
Fonte1:http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Resumo-Do-Filme-P%C3%A3o-e-Rosas/284376.html
Fonte2:http://www.cineclick.com.br/filmes/ficha/nomeFilme/pao-e-rosas/id/8797Fonte1:http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Resumo-Do-Filme-P%C3%A3o-e-Rosas/284376.html
Daens, Um Grito de Justiça
Na cidade de Aalst, norte da Bélgica, um grupo de
trabalhadores vive em condições miseráveis, vítimas da exploração da indústria
de tecidos onde estão empregados.
A situação começa a mudar quando um padre revolucionário é
transferido para a cidade e assume a igreja local.
Direção: Stijn Coninx
Ano: 1992
País: Holanda, França, Bélgica
Gênero: Drama
Duração: 138 min. / cor
Título Original: Daens
Título em inglês: Priest Daens
Direção: Stijn Coninx
Ano: 1992
País: Holanda, França, Bélgica
Gênero: Drama
Duração: 138 min. / cor
Título Original: Daens
Título em inglês: Priest Daens
Fonte/Filme completo:
Parte 1: http://vimeo.com/46428638
Parte 2: http://vimeo.com/46316968
O diretor italiano Mario Monicelli é muito conhecido pelas
suas comédias, como O incrível exército de Brancaleone ou Parente
é serpente, mas um dos seus melhores filmes (ou mesmo o melhor) segue um gênero
totalmente diferente: o cinema político.
Refiro-me ao extraordinário Os
Companheiros, produzido em 1963. Apesar do grande hiato temporal, o filme
continua sendo uma obra muito atual e que merece uma reflexão.
A história gira
em torno das ações do professor Sinigaglia, interpretado por Marcello
Mastroianni, que nos anos finais do século XIX chega num povoado próximo de
Turim. A região vivia o auge do período clássico do trabalho industrial, quando
a exploração do trabalho operário não encontrava nenhum limite. O excesso de
horas trabalhadas provocava acidentes freqüentes, como aquele que ocorreu às
vésperas da chegada de Sinigaglia.
Um pobre operário prendeu seus braços numa
das máquinas e acabou inválido e desempregado. O acidente motiva uma
organização muito incipiente do operariado local, que pretendia reivindicar
melhores condições de trabalho (a redução de pelo menos uma hora da jornada
diária nas fábricas). Só que faltava experiência para organizar a resistência
dos trabalhadores e suas primeiras tentativas foram fracassos totais.
É a
presença do professor que vai mudar toda situação. Diante da desorganização da
comunidade local, ele assumiu a tarefa de orientação e esclarecimento nas assembléias,
tornando-se a liderança intelectual do movimento. A partir disso, ele estimula
o início de uma greve contra a exploração do trabalho local.
Assim, Sinigaglia
se torna a representação mais típica do intelectual engajado: aquele homem que
abre mão de seu conforto (o professor foi pra região de Turim foragido, pois
estava sendo procurado pela polícia genovesa por práticas subversivas), da sua
vida burguesa (ele foi abandonado pela sua mulher, filha de um rico industrial,
por causa do seu modo de vida), enfim de sua própria individualidade, tudo
porque ele é o portador de uma verdade universal (ele enxerga a contradição por
trás das relações sociais e por isso pode agir para transformar a sociedade).
A
sua missão, portanto, é propagar e colocar em prática essa verdade, mesmo que
para isso precise realizar grandes sacrifícios (vale dizer que toda experiência
ascética está fundada em regimes de veridição que justificam e dão sentido a
este modo particular de vida) e para isso ele precisa se misturar à multidão,
precisamente aquele grupo que, supostamente, estaria mais disposto a aceitar
esta verdade que ele carrega consigo.
É isto que ele busca entre os operários
das proximidades de Turim: ele orienta como fazer um fundo de greve; como
negociar com os industriais; como fazer piquetes para evitar a contratação e o
trabalho do exército de reserva; tenta manter o ânimo elevado e insistir na
possibilidade de vitória; mas o mais importante, expor a todos os operários a
necessidade da luta e da revolução.
Dessa maneira, ele assume a posição do
forasteiro, o elemento externo, por isso capaz de iluminar os caminhos da
comunidade com sua verdade. E o grande aspecto do filme é justamente o de
tentar refletir um pouco sobre os impasses dessa concepção (tão presente em
quase todos os projetos revolucionários do século passado).
As ações de
Sinigaglia, longe de organizar a comunidade, começam a criar uma situação
crescentemente caótica. Os conflitos só crescem e a crença na vitória esmorece.
Porém, a confiança do professor se mostra inabalável: ele sabe que está no
caminho da justiça e nada consegue demovê-lo desta convicção. Diante da
crescente desconfiança, Sinigaglia toma uma decisão ousada para evitar a
capitulação: faz um discurso emocionante diante da assembléia operária e
convoca uma manifestação para ocupar a fábrica. Só que o protesto tem um
desfecho trágico, que funciona como um choque de realidade, os discursos
daquele forasteiro perdem sua eficácia.
Ninguém mais acredita que ele é capaz
de mudar coisa alguma, ele é apenas o arauto do desastre e precisa ser
abandonado. Nesse sentido, há um questionamento central que perpassa o discurso
da obra: pode o intelectual ensinar a multidão a organizar sua própria potência
de luta? Evidentemente que o filme responde a questão pela negativa.
As ações
do professor provocam apenas fracassos, o que acaba despotencializado todo
desejo de luta da comunidade. A cena final demonstra bem o efeito desse
processo: a resignação acaba enredando a todos, o que não deixa nenhuma abertura
para transformação ou luta. É por isso que a obra de Monicelli pode ser vista
como uma das mais intensas críticas contra a postura tutelante do intelectual
engajado (vale lembrar o contexto de produção do filme, quando este ideal
ocupava uma força sem igual no imaginário da esquerda em toda parte). Isso não
significa uma postura conformista, mas simplesmente um alerta: não é por esse
caminho que a luta irá funcionar.
Nas entrelinhas é possível perceber que
contra esta redução da potência da multidão à uma suposta verdade universal, o
que Monicelli estava nos alertando é para importância de fazer criativo, uma
espécie de elogio da multiplicidade, numa ação interna à própria comunidade,
desprovido de qualquer desejo autoritário ou vontade de dominação.
Contra a
verdade única do intelectual deve se insurgir a potência criativa da multidão.
É a atualidade desse discurso, especialmente agora quando a figura mesma do
intelectual está cada vez mais esvaziada, que transforma esse belo filme num
grande clássico.
A Classe Operária vai ao Paraíso
Sinopse: Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes, A Classe Operária Vai ao Paraíso é a obra-prima de Elio Petri (Investigação Sobre um Cidadão Acima de Qualquer Suspeita) e um dos grandes filmes do cinema político italiano.
A Versátil apresenta esse clássico em versão restaurada.
O ator Gian Maria Volontè está inesquecível como Lulu, um operário-padrão italiano, que perde um dedo em um acidente de trabalho e é envolvido num movimento de protesto.
Ele fica dividido entre as tentações da sociedade de consumo e o movimento sindical, numa radiografia do impasse ideológico de muitos trabalhadores.
Ao som da brilhante trilha sonora de Ennio Morricone, Elio Petri constrói um estudo seminal sobre as relações de trabalho no capitalismo. Um filme perturbador e muito atual.
Título Original: La classe operaia va in paradiso
Direção: Elio Petri
Elenco: Gian Maria Volonté, Mariangela Melato, Gino Pernice, Luigi Diberti, Donato Castellaneta
Roteiro: Elio Petri e Ugo Pirro
Música: Ennio Morricone
Fotografia: Luigi Kuveiller
Produtor: Ugo Tucci
País: Itália
Gênero: Drama
Duração: 125 min
Ano: 1971
Classificação: 18 anos
Fonte:http://pfpnsfemovie.blogspot.com.br/2012/07/a-classe-operaria-vai-ao-paraiso.html
Fonte:http://pfpnsfemovie.blogspot.com.br/2012/07/a-classe-operaria-vai-ao-paraiso.html
Sinopse: Em 1978, em Hinleyville, uma pequena
cidade do Alabama no
sul dos Estados Unidos, a maioria da população trabalha em uma indústria têxtil, cujas condições de trabalho
são péssimas. Lá também trabalha Norma Rae, uma mãe solteira de dois filhos e
que vive com os pais que também são operários da fábrica. De repente, chega de Nova Iorque o sindicalista Reuben
Warshowsky, que procura um lugar na casa de uma família para morar. Segundo
ele, aquela fábrica é a única no país que não possui um sindicato e ele quer
que o trabalhadores se organizem para formar um no local mas os mesmos resistem
pois temem a reação dos patrões. Ele também enfrenta preconceito por ser judeu e na cidade
haver predominância da religião Batista.
Norma Rae e Vernon acabam amigos e ele passa a influenciá-la para que se engaje
na luta sindical. Mesmo admirando Reuben, Norma Rae se casa com o operário
Sonny Webster que a ama mas fica inseguro quando ela se filia à entidade de
classe e começa a passar muito tempo com o sindicalista.
Elenco principal
Sally Field .... Norma Rae
Beau Bridges .... Sonny
Ron Leibman .... Reuben
Pat Hingle .... Vernon
Barbara Baxley .... Leona
Gail Strickland .... Bonnie Mae
Morgan Paull .... Wayne Billings
Robert Broyles .... Sam Bolen
John Calvin .... Ellis Harper
Booth Colman .... Dr. Watson
Lee de Broux .... Lujan
James Luisi .... George Benson
Vernon Weddle .... reverendo Hubbard
Gilbert Green .... Al Landon
Bob Minor .... Lucius White
Principais prêmios e indicações
Oscar 1980 (EUA)
Vencedor nas categorias de melhor atriz (Sally Fiel) e melhor canção original (It Goes Like
It Goes).
Indicado nas categorias de melhor filme e melhor roteiro adaptado.
Globo de Ouro 1980 (EUA)
Vencedor nas categorias de melhor atriz - drama (Sally
Field).
Indicado nas categorias de melhor filme - drama e melhor
roteiro de cinema.
National Society of Film Critics Awards 1980 (EUA)
Vencedor na categoria de melhor atriz (Sally Field).
Festival de Cannes 1979 (França)
Recebeu prêmio na categoria melhor atriz (Sally Field) e o
Grande Prêmio Técnico.
Indicado à Palma de Ouro.
Curiosidades
O filme Norma Rae é baseado na história real de
Crystal Lee Sutton, que liderou uma campanha contra as condições de trabalho
oferecidas pela empresa J.P. Stevens Mill.
Jill Clayburgh, Faye Dunaway, Jane Fonda e Marsha Mason recusaram
o papel de Norma Rae.
Na cena em que Norma Rae luta para não ser presa em um carro
de polícia, Sally Field a realizou com tanta veracidade que fraturou uma
costela ao lutar contra um dos atores que interpretavam os policiais.
Grande parte dos figurantes do filme eram estudantes da
Universidade de Auburn, que ficava perto dos sets de
filmagens.
Sally Field e Beau Bridges se prepararam para os
papéis trabalhando em fábricas.
egoriv = e m P
me - drama e melhor roteiro de cinema.
Hoffa - Um Homem, Uma Lenda
Hoffa esteve envolvido com os Teamsters de 1932 a 1975, ocupando a presidência do sindicato entre 1958 e 1971. Teve um importante papel no crescimento do sindicato, que se tornou o maior dos Estados Unidos durante a sua liderança, com mais de 1,5 milhão de filiados.
Hoffa esteve envolvido com os Teamsters de 1932 a 1975, ocupando a presidência do sindicato entre 1958 e 1971. Teve um importante papel no crescimento do sindicato, que se tornou o maior dos Estados Unidos durante a sua liderança, com mais de 1,5 milhão de filiados.
Em 1964 Hoffa foi condenado por fraude e tentativa de suborno de
um jurado. Após esgotar os
seus recursos legais, foi preso em 1967 e sentenciado a 13 anos de
prisão. No entanto, Hoffa só renunciou oficialmente à presidência dos Teamsters
em meados de 1971. A renúncia foi parte de um acordo de perdão com
o então presidente estadunidense Richard Nixon, visando facilitar a libertação
de Hoffa ao final daquele ano. Também como parte do acordo, Hoffa foi impedido
por Nixon de participar de atividades sindicais até 1980; as tentativas de Hoffa de reverter essa ordem e
recuperar sua influência no sindicato foram infrutíferas.
Hoffa foi visto pela última vez no final de julho de 1975,
no estacionamento do Machus Red Fox, um restaurante suburbano de Detroit.3 O
seu desaparecimento foi extensivamente investigado nos anos seguintes,
inclusive pelo FBI,
inconclusivamente. Hoffa estava elaborando a sua autobiografia, intitulada
"Hoffa:
The Real Story", publicada alguns meses após seu
desaparecimento. Anteriormente, Hoffa escreveu outro livro, "The Trials of Jimmy Hoffa", publicado em 1970.
Ator principal: Jack Nicholson
Direção: Danny DeVito
Roteiro: David Mamet
Gênero: Drama/Policial
Origem: Estados Unidos/França
Duração: 140 minutos
Tipo: Longa-metragem
Roteiro: David Mamet
Gênero: Drama/Policial
Origem: Estados Unidos/França
Duração: 140 minutos
Tipo: Longa-metragem
Revolução em Dagenham
Em 1968, a Fábrica da Ford em Dagenham era uma das maiores empresas empregadoras privadas do Reino Unido. Além dos homens trabalhadores, também existiam 187 mulheres que eram pagas abaixo do salário dos homens e sob condições precárias. Insatisfeitas, as mulheres, representadas pelo delegado sindical e por Rita O'Grady, tentam alterar a situação. Reivindicando junto das chefias da empresa melhores condições de trabalho e aumento dos salários, umas vez que consideram que fazem um trabalho igualmente importante ao dos homens. A não cedência da empresa as propostas apresentadas, levam as mulheres trabalhadores a responderem com mais ações de luta. Greves e manifestações e intervenções nos plenários da empresa. Chegam a falar com a Secretária de Estado para o Emprego, no sentido de pressionar as chefias da empresa. As lutas levadas a cabo pelas mulheres da empresa da Ford de Dagenham fizeram história ao conseguirem atingir os seus objetivos.
Em 1968, a Fábrica da Ford em Dagenham era uma das maiores empresas empregadoras privadas do Reino Unido. Além dos homens trabalhadores, também existiam 187 mulheres que eram pagas abaixo do salário dos homens e sob condições precárias. Insatisfeitas, as mulheres, representadas pelo delegado sindical e por Rita O'Grady, tentam alterar a situação. Reivindicando junto das chefias da empresa melhores condições de trabalho e aumento dos salários, umas vez que consideram que fazem um trabalho igualmente importante ao dos homens. A não cedência da empresa as propostas apresentadas, levam as mulheres trabalhadores a responderem com mais ações de luta. Greves e manifestações e intervenções nos plenários da empresa. Chegam a falar com a Secretária de Estado para o Emprego, no sentido de pressionar as chefias da empresa. As lutas levadas a cabo pelas mulheres da empresa da Ford de Dagenham fizeram história ao conseguirem atingir os seus objetivos.
É um filme emocionante, realizado com um ligeiro sentido de
humor, que dignifica a luta das mulheres pelos seus direitos.
As mulheres não trabalhavam
mesmo na divisão da fábrica em Dagenham, mas a cerca de um kilometro em River
Plant. A personagem principal e líder da luta das mulheres presentes no filme,
Rita O'Grady, não é um personagem real, é um personagem composto, para
reflectir numa só pessoa o que se passou com um determinado grupo. A escola
usada no filme é a Escola de Eastbrook em Dagenham. O quadro de lousa que
aparece na cena de abertura é o original desde que a escola foi construída.
Elenco:
Sally Hawkins como Rita O'Grady
Daniel Mays como Eddie O'Grady
Miranda Richardson como Secretária de
Estado para o Emprego Barbara Castle
Rosamund Pike como
Lisa
Jaime Winstone como
Sandra
Bob Hoskins como
Albert
Richard Schiff como Robert Tooley
John Sessions como Primeiro
Ministro Harold Wilson
Rupert Graves como Peter Hopkins
Kenneth Cranham como Monty Taylor
Andrea Riseborough como Brenda
Geraldine
James como
Connie
Matt King como Trevor Innes
Roger
Lloyd-Pack como
George
Joseph Mawle como Gordon
Phil Cornwell como Dave
Andrew Lincoln como Mr. Clarke
Richard Bailey como Executivo da Ford
Danny Huston como
Chefe Americano (voz)
Realização Nigel Cole
Produção Stephen Woolley,Elizabeth Karlsen
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