Convidado do MB em Debate Especial, pré-candidato à prefeitura destacou também avanços
obtidos pelo ministério da Educação nos governos Lula e Dilma
obtidos pelo ministério da Educação nos governos Lula e Dilma
São Paulo - Espaço de cidadania, o MB em Debate Especial, programa de webtv do Sindicato, proporcionou aos bancários a oportunidade de debater os problemas da cidade de São Paulo e conhecer um pouco dos projetos implantados pelo ex-ministro da Educação e pré-candidato a prefeitura Fernando Haddad. O programa, comandado pela presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, foi transmitido ao vivo na noite desta terça-feira dia 6.
Haddad destacou os avanços obtidos pelo ministério da Educação nos governos Lula e Dilma e os desafios de solucionar os problemas da maior cidade do país. “Historicamente pouco se investia em educação no nosso país. O governo Lula mudou esse panorama e praticamente quadruplicou o orçamento contemplando todos níveis”, disse.
O ex-ministro lembrou que para capital paulista foram direcionadas mais de 100 mil bolsas do Prouni (programa que garante financiamento para jovens estudarem em universidades particulares). “Já são mais de 200 mil diplomados pelo programa e, além disso, dobramos também as vagas nas universidades federais”, afirmou, ressaltando que o programa é intraorçamento, ou seja, é uma troca de tributos por bolsas que já chega a mais de um milhão em todo o Brasil.
Haddad destacou também a criação do piso nacional para professores, que ainda não conseguiu atingir todos os estados e municípios e fez uma comparação de quando Getúlio Vargas criou o salário mínimo. “Na época, nem todos cumpriam o valor estabelecido, mas com o tempo todos passaram a adotar. O processo com o piso nacional dos professores é a mesma coisa, com o passar dos anos todos vão se habituar a cumprir”, afirmou, salientando que sem professor não há bons profissionais. “Se essa categoria não for valorizada, não temos futuro.”
O pré-candidato explicou que a União multiplicou por dez o que aporta no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), para que não haja desculpa para o não pagamento do piso. “Passamos de R$ 1 milhão para R$ 10 milhões.”
Convidados – Além dos bancários que puderam fazer perguntas ao convidado especial, o programa abriu espaço também para agentes da sociedade que abordaram questão de interesse da cidade de São Paulo.
Por meio de um vídeo gravado, o Padre Júlio Lancelotti questionou o pré-candidato à prefeitura sobre qual espaço os moradores de rua terão num eventual governo de Haddad.
O ex-ministro criticou a atual política do atual prefeito Gilberto Kassab de fechar os albergues da região central e espalhar para os bairros periféricos e propôs investimentos em moradia. “O morador de rua está em busca de uma atividade econômica. E aqui no centro está concentrada essa atividade. Ao espalhar os albergues pelos bairros periféricos, essa alternativa é retirada dele. A solução é investir em moradia, coisa que atualmente não se faz em São Paulo.” O município, inclusive, teve de devolver recursos não aplicados em habitação. “Foram construídas somente 7 mil moradias em sete anos. Há 20 mil famílias recebendo bolsa aluguel e nenhuma construção programada”, relatou Haddad. E lembrou de projetos criados na gestão petista de Marta Suplicy, que cuidavam da população de rua e foram abandonados, como o Boracéia. “Um projeto de grande generosidade, exemplar, com uma visão humanitária.”
O ex-ministro lembrou que para capital paulista foram direcionadas mais de 100 mil bolsas do Prouni (programa que garante financiamento para jovens estudarem em universidades particulares). “Já são mais de 200 mil diplomados pelo programa e, além disso, dobramos também as vagas nas universidades federais”, afirmou, ressaltando que o programa é intraorçamento, ou seja, é uma troca de tributos por bolsas que já chega a mais de um milhão em todo o Brasil.
Haddad destacou também a criação do piso nacional para professores, que ainda não conseguiu atingir todos os estados e municípios e fez uma comparação de quando Getúlio Vargas criou o salário mínimo. “Na época, nem todos cumpriam o valor estabelecido, mas com o tempo todos passaram a adotar. O processo com o piso nacional dos professores é a mesma coisa, com o passar dos anos todos vão se habituar a cumprir”, afirmou, salientando que sem professor não há bons profissionais. “Se essa categoria não for valorizada, não temos futuro.”
O pré-candidato explicou que a União multiplicou por dez o que aporta no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), para que não haja desculpa para o não pagamento do piso. “Passamos de R$ 1 milhão para R$ 10 milhões.”
Convidados – Além dos bancários que puderam fazer perguntas ao convidado especial, o programa abriu espaço também para agentes da sociedade que abordaram questão de interesse da cidade de São Paulo.
Por meio de um vídeo gravado, o Padre Júlio Lancelotti questionou o pré-candidato à prefeitura sobre qual espaço os moradores de rua terão num eventual governo de Haddad.
O ex-ministro criticou a atual política do atual prefeito Gilberto Kassab de fechar os albergues da região central e espalhar para os bairros periféricos e propôs investimentos em moradia. “O morador de rua está em busca de uma atividade econômica. E aqui no centro está concentrada essa atividade. Ao espalhar os albergues pelos bairros periféricos, essa alternativa é retirada dele. A solução é investir em moradia, coisa que atualmente não se faz em São Paulo.” O município, inclusive, teve de devolver recursos não aplicados em habitação. “Foram construídas somente 7 mil moradias em sete anos. Há 20 mil famílias recebendo bolsa aluguel e nenhuma construção programada”, relatou Haddad. E lembrou de projetos criados na gestão petista de Marta Suplicy, que cuidavam da população de rua e foram abandonados, como o Boracéia. “Um projeto de grande generosidade, exemplar, com uma visão humanitária.”
O blogueiro Eduardo Guimarães também participou do programa e chamou de insana a política social de Kassab, criticando especialmente a expulsão dos doentes da cracolândia. Haddad respondeu que a ação foi descoordenada – só polícia, sem agentes de saúde – e lembrou que um problema que existe há mais de 20 anos quiseram resolver em 20 dias.
A presidenta do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo, Irene Batista Paula, mencionou, em sua pergunta, a falta de diálogo do atual prefeito com o funcionalismo. Haddad ressaltou a experiência positiva que teve à frente do ministério da Educação, com a manutenção de negociações permanentes com os servidores federais. “Construímos dinâmica de bom relacionamento e respeito.”
Mobilidade – A questão do transporte público e da mobilidade urbana foi ressaltada durante o programa. “O tempo médio de deslocamento na cidade é de cerca de duas horas e meia. Esse é um dos problemas que mais afetam a qualidade de vida dos bancários”, disse Juvândia, lembrando que São Paulo tem a tarifa de ônibus mais cara do país e o terceiro maior orçamento – perdendo somente para a União e o estado de SP.
Haddad informou que com o ritmo atual de investimentos em metrô, por exemplo, São Paulo vai demorar cerca de 65 anos para chegar à malha da Cidade do México, atualmente com 202 km, e já não tem trânsito bom. E sugeriu a retomada dos investimentos em transporte multimodal, ou seja, uma combinação entre os diversos meios de locomoção como corredores de ônibus, metrô e ciclovias. “A atual gestão abandonou os investimentos em corredores de ônibus. A cidade de São Paulo não está equilibrada em relação à locomoção.”
O pré-candidato à prefeitura também criticou a falta de creches – são 164 mil crianças desassistidas, apesar de ser um dos compromissos de campanha de Kassab zerar esse déficit. “Isso não é visto pela atual administração com o devido caráter de urgência.”
Nas considerações finais a presidenta Juvandia Moreira fez um histórico da luta dos bancários em relação às portas de segurança e das ações do Sindicato na esfera municipal e estadual – quando encampou projetos de lei na Câmara de Vereadores e na Assembleia Legislativa, que obrigariam as instituições financeiras a implantar o equipamento de segurança. O projeto foi vetado pelo prefeito Kassab e pelo governador Serra. Haddad se comprometeu a estudar a questão de interesse da categoria e se colocou à disposição para novos debates.
A presidenta do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo, Irene Batista Paula, mencionou, em sua pergunta, a falta de diálogo do atual prefeito com o funcionalismo. Haddad ressaltou a experiência positiva que teve à frente do ministério da Educação, com a manutenção de negociações permanentes com os servidores federais. “Construímos dinâmica de bom relacionamento e respeito.”
Mobilidade – A questão do transporte público e da mobilidade urbana foi ressaltada durante o programa. “O tempo médio de deslocamento na cidade é de cerca de duas horas e meia. Esse é um dos problemas que mais afetam a qualidade de vida dos bancários”, disse Juvândia, lembrando que São Paulo tem a tarifa de ônibus mais cara do país e o terceiro maior orçamento – perdendo somente para a União e o estado de SP.
Haddad informou que com o ritmo atual de investimentos em metrô, por exemplo, São Paulo vai demorar cerca de 65 anos para chegar à malha da Cidade do México, atualmente com 202 km, e já não tem trânsito bom. E sugeriu a retomada dos investimentos em transporte multimodal, ou seja, uma combinação entre os diversos meios de locomoção como corredores de ônibus, metrô e ciclovias. “A atual gestão abandonou os investimentos em corredores de ônibus. A cidade de São Paulo não está equilibrada em relação à locomoção.”
O pré-candidato à prefeitura também criticou a falta de creches – são 164 mil crianças desassistidas, apesar de ser um dos compromissos de campanha de Kassab zerar esse déficit. “Isso não é visto pela atual administração com o devido caráter de urgência.”
Nas considerações finais a presidenta Juvandia Moreira fez um histórico da luta dos bancários em relação às portas de segurança e das ações do Sindicato na esfera municipal e estadual – quando encampou projetos de lei na Câmara de Vereadores e na Assembleia Legislativa, que obrigariam as instituições financeiras a implantar o equipamento de segurança. O projeto foi vetado pelo prefeito Kassab e pelo governador Serra. Haddad se comprometeu a estudar a questão de interesse da categoria e se colocou à disposição para novos debates.
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