domingo, 26 de maio de 2013

MARCHA DAS VADIAS EM SÃO PAULO

Marcha das Vadias em São Paulo pede que mulheres denunciem agressões

São Paulo – Com o tema Quebre o Silêncio, a terceira edição da Marcha das Vadias de São Paulo ocupou hoje (25) as ruas do centro da cidade incentivando as mulheres a denunciara violência a que são submetidas. A polícia não estimou o número de participantes. A passeata, que partiu da Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, chegou a ocupar cinco quarteirões da Rua Augusta, a caminho da Praça Roosevelt, onde o ato se encerra.
Portando faixas e cartazes, os manifestantes, em sua maioria mulheres, pediram autonomia sobre seus próprios corpos e rechaçaram a ideia de que a roupa ou o comportamento justifiquem violência contra elas. “A gente quer mostrar que as mulheres são livres, que a palavra vadia significa liberdade. Queremos mostrar para homens e mulheres machistas que nós temos nosso lugar e somos iguais aos homens. Há de haver esse respeito. A gente tem de sair na rua com a roupa que quiser”, disse Luana Rodrigues Silva.
Na manifestação foram distribuídos “cartões de emergência” às mulheres, que podem ser levados na carteira, com telefones de delegacias especializadas em crimes contra a mulher, do hospital Pérola Byington - que atende pessoas em situação de violência sexual – e da central de atendimento à mulher (180). “O ideário disseminado pelo patriarcado no ensina que vadia é uma mulher vulgar, promíscua, que não esconde seus desejos sexuais e que isso é algo negativo. Que existem mulheres para se casar e mulheres para fazer sexo. A palavra vadia é usada para ofender e depreciar a imagem da mulher. Por isso o termo foi apropriado pelo movimento visando ressignificá-lo”, dizia texto distribuído pelos organizadores.
Homens também participaram da passeata. Rafael Anacleto vestindo saia apoiou o ato. “Eu acho que a manifestação é você ser o que quiser. A marcha é um momento para que todo mundo saia e diga: eu posso ser o que eu quiser, independentemente do que se acha ou não”.
Além de São Paulo, outras treze cidades do país recebem neste final de semana a Marcha das Vadias, dentre elas sete capitais: Porto Alegre, Florianópolis, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, São Luiz e Aracaju.
A Marcha teve início em 2011, quando um policial disse às estudantes da Universidade de Toronto, no Canadá, que para se proteger de uma onda de violência sexual, as mulheres deveriam não se vestir como vadias. Três mil pessoas tomaram as ruas da cidade em um manifesto denominado SlutWalk, no Brasil conhecido como Marcha das Vadias.
por Bruno Bocchini, da Agência Brasil publicado 25/05/2013 16:51, última modificação 25/05/2013 17:19

quarta-feira, 22 de maio de 2013

DILMA ROUSSEFF: A SEGUNDA MULHER MAIS PODEROSA

Dilma é a segunda mulher mais poderosa do mundo, aponta Forbes

Lista da revista norte-americana traz Angela Merkel, da Alemanha, em primeiro lugar; outras brasileiras na lista são a presidenta da Petrobras Graça Foster (18) e a modelo Gisele Bundchen (95)

São Paulo – Ranking anual da revista norte-americana Forbes, divulgado hoje (22), aponta a presidenta Dilma Rousseff (PT) como a segunda mulher mais poderosa do mundo, atrás apenas de Angela Merkel, chanceler da Alemanha.
Merkel lidera pelo terceiro ano consecutivo a lista das 100 mais poderosas. Além da alemã e de Dilma, outras duas personalidades do mundo político estão entre os cinco primeiros lugares da lista: Michelle Obama, primeira-dama dos Estados Unidos (4º), e Hillary Clinton, ex-secretária de Estado também dos Eua (5º). Em 3º está Melinda Gates, co-fundadora da Fundação Bill Gates.


A alta das redes sociais coloca em sexto lugar a diretora de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, que supera a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde (7º), a secretária de Segurança Nacional dos EUA, Janet Napolitano (8º), e a líder governamental do Partido do Congresso da Índia, Sonia Gandhi (9º). Em 10º aparece a presidenta da PepsiCo, Indra Nooyi.


O setor informático demonstra seu crescimento colocando entre os 20 primeiros postos a conselheira delegada da Hewlett-Packard, Meg Whitman (15º), e as máximas responsáveis da IBM e da Xerox, Virgínia Rometty (12º) e Ursula Burns (14º), respectivamente.

A primeira mulher do mundo do espetáculo a aparecer é a apresentadora de televisão americana Oprah Winfrey, que ocupa o 13° lugar, deixando para trás a cantora Beyoncé (17º), a atriz Angelina Jolie (37º) e Lady Gaga, de 27 anos e mais jovem de toda a lista, que ocupa o posto 45º.

Já a rainha Elizabeth II da Inglaterra, com seus 87 anos, se mantém na posição 40 e é a única octogenária da classificação.

Latinas

A presença latina, além do segundo posto para Dilma Rousseff, é ampla neste ano. Outra brasileira, a diretora da Petrobras, Maria Das Graças Silva Foster, ocupa o posto 18, enquanto a presidente da Argentina, Cristina Fernández Kirchner, aparece na posição 26.



Em 38°, está a colombiana nacionalizada americana Sofia Vergara, que foi a atriz mais bem paga da televisão em 2012 por seu papel na série "Modern Family", e do mesmo país, a cantora Shakira aparece no número 52.


No posto 95, fecha a presença latina a modelo e empresária Gisele Bundchen, nascida no Brasil, mas que possui nacionalidade americana. A supresa deste ano ficou por conta da ausência da cantora e atriz Jennifer López, que no ano passado aparecia em 38°. Ao todo a lista tem representantes de 26 nacionalidades.

A moda demonstra sua importância na lista com três mulheres poderosas: a editora da revista "Vogue" nos EUA, Anna Wintour (posto 41), na frente das criadoras Miuccia Prada (58º) e Diane Von Fustenberg (74º).

Finalmente, a primeira africana a aparecer na lista é Joyce Banda, presidente do Malauí, no posto de número 47.

Confira as dez mulheres mais poderosas do mundo de acordo com a revista "Forbes":.

1) Angela Merkel, chanceler da Alemanha.

2) Dilma Rouseff, presidente do Brasil.

3) Melinda Gates, co-fundadora de Fundação Bill & Melinda Gates.

4) Michelle Obama, primeira-dama dos EUA.

5) Hillary Clinton, ex-secretária de Estado americana.

6) Sheryl Sandberg, diretora de operações do Facebook.

7) Christine Lagarde, diretora-gerente do FMI.

8) Janet Napolitano, secretária de Segurança Nacional dos EUA.

9) Sonia Gandhi, presidente do Partido do Congresso de Índia.

10) Indra Nooyi, conselheira delegada da PepsiCo.


Com informações da Agência EFE

FONTE:http://www.redebrasilatual.com.br/mundo/dilma-e-a-segunda-mulher-mais-poderosa-do-mundo-aponta-forbes-9006.html

por Redação RBA publicado 22/05/2013 12:42, última modificação 22/05/2013 13:38

sábado, 18 de maio de 2013

O VELHO DESTEMPERO DA CORJA TUCANA

Um DESQUALIFICADO na presidência de um PARTIDO DE PRIVATEIROS!
(Wagner Marins)
Aécio Neves discursa na convenção do PSDB

Durante convenção, tucanos chamam PT de 'autoritário' e Lula de 'canalha'

São Paulo – Discursos contra o PT, contra o governo da presidenta Dilma Rousseff e contra a figura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dominaram a convenção nacional do PSDB que ocorreu hoje (18) em Brasília e ratificou o nome do senador Aécio Neves (MG) como presidente da sigla.
Aécio, potencial candidato tucano à presidência da República em 2014, assumiu a tarefa de atacar o governo Dilma, que tem a aprovação de mais 70% dos brasileiros.
Ele classificou o baixo crescimento do PIB nos últimos anos, em meio à crise econômica internacional, de “ridículo, irrisório e vexatório”, e criticou a “inflação saindo de controle e as obras inacabadas e estagnadas". Afirmou ainda que a gestão petista, que tirou mais de 30 milhões de pessoas da miséria, "se conforma com a administração diária da pobreza”.
Contra Lula, o mais exaltado foi o governador de Goiás, Marconi Perillo, flagrado em duas operações da Polícia Federal em transações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. O conteúdo as investigações veio a público no ano passado. Perillo chamou Lula de “canalha”.
“Nunca foi tão difícil ser oposição ao maior canalha deste país. Um dia eu alertei esse canalha que no governo dele havia mesada para comprar deputados e, desde então, fui escolhido ao lado de José Agripino, Arthur Virgílio e Tasso Jereissati como os seus adversários maiores", bradou.
Os principais ataques ao PT vieram do ex-governador José Serra e de um de seus principais aliados, o deputado federal Carlos Sampaio (SP).
Depois de Sampaio dizer, aos berros, que na convenção tucana não havia “mensaleiros”, Serra afirmou que o PSDB tem “a missão de defender a democracia da sanha autoritária” petista.

Disputa interna

Apesar de Aécio assumir a presidência do partido em clima pré-eleitoral, as lideranças tucanas evitaram cravar seu nome como candidato em 2014. O principal obstáculo para a definição antecipada continua sendo José Serra, que não esconde o desejo de continuar controlando o partido e de concorrer novamente.
Serra perdeu para Dilma em 2010 e desgastou-se ainda mais no PSDB após ser derrotado também por Fernando Haddad (PT) na disputa pela prefeitura de São Paulo em 2012.
Em uma tentativa de contornar a falta de unidade, Aécio negociou cargos importantes na nova direção. O deputado federal Antonio Carlos Mendes Thame (SP), ligado a Serra, foi escolhido para a Secretaria Geral. E o ex-governador Alberto Goldman, também serrista, deve continuar na vice-presidência.
Isso não foi suficiente, porém, para que Serra e Aécio chegassem juntos ao evento de hoje, contrariando as expectativas das forças que buscam o apaziguamento interno.
Durante seu discurso, Serra disse que irá trabalhar pela unidade tucana “com os olhos em 2014”.

sábado, 11 de maio de 2013

"FALSA ABOLIÇÃO"


CUT/SP vai às ruas para debater a 'falsa abolição do 13 de maio'

Central realiza Semana da Liberdade em Pindamonhangaba; ações visam ampliar o debate contra a discriminação racial

Movimento negro luta há anos pela superação das desigualdades - Foto: Latuff
A Secretaria de Combate ao Racismo da CUT/SP em parceria com o Sindicato dos Metalúrgicos de Pinda e a Subsede do Vale do Paraíba promove neste mês a “Semana da Liberdade - 13 de maio”. As atividades ocorrem na cidade de Pindamonhangaba, de 06 a 13 deste mês.

Maio marca um período simbólico para o movimento negro, pois em 1888, por meio da assinatura da Lei Áurea - nº 3.353, o país migrou de um passado vergonhoso de escravidão e tortura de centenas de negros/as para um período pré-democrático de igualdade.

Isso é o que relata os livros oficiais de história, mas, a pele de uma população escravizada por cerca de 300 anos no país, não dá o mesmo testemunho. A violência e a exclusão contra o povo negro lá no passado, com a ausência de direitos básicos como saúde e educação, ainda hoje são sentidos. 

O fim do período colonial foi um processo que ocorreu de forma lenta e, junto a ele, a abolição foi mais um fato político que humanitário da chamada Princesa Isabel, que abriu o país para os imigrantes europeus, brancos e pobres, virem substituir a mão de obra escravizada, pelas suas de trabalhadores mal pagos.

Segundo a secretária de Combate ao Racismo da CUT/SP, Rosana Aparecida da Silva, os eventos pretendem discutir de forma qualificada os temas da desigualdade e da discriminação junto a toda sociedade. “Queremos desconstruir esta pseudo-abolição. O povo negro foi posto na rua, expulso das terras onde trabalhava. O dia 13 de maio representa um dia de luta e de denúncia contra várias formas de violência, como o genocídio da juventude negra e ausência de políticas de inclusão em áreas como a educação”.

Para a Central, a data é uma oportunidade de reescrever a história de baixo para cima e reconhecer a dívida que o Brasil tem com a população negra.


PROGRAMAÇÃO - “Semana da Liberdade - 13 de maio”

Palestras nas escolas – De 6 a 9/05
Distribuição de informativos, palestras e debates com alunos de 2º grau das escolas ETEC João Gomes de Araújo, Centro Profissionalizante Salesiano e Escola Estadual “Dr. Alfredo Pujol”.

Assembleias nas fábricas – De 7 a 10/05
Distribuição de informativos e realização de assembleias nas portarias de fábricas metalúrgicas.

Fórum de Debates – Dia 9/05 – 19h30
Fórum na Faculdade Anhanguera,

Fórum na Faculdade Anhanguera, com Eliane Costa Santos, professora de matemática, doutoranda em educação e pesquisadora da cultura africana em sala de aula de matemática. Faz formação para diversas secretarias e ong's e consultoria para SECAD/MEC, discutindo educação e cultura.

Não é necessário se inscrever. Local: Av. N. Senhora do Bom Sucesso, 3.344, no bairro Campo Alegre.

Corrida da Liberdade – Dia 11/05 – 18h30
Evento aberto ao público. Tem idade mínima de 15 anos e contará com premiação em dinheiro, além de troféus e medalhas. Partida às 18h30 no pátio da Prefeitura Municipal e chegada no mesmo local. Local: Av. Nossa Senhora do Bom Sucesso, n. 1400, no centro.

Para participar, basta doar um quilo de alimento não perecível. As inscrições podem ser feitas diretamente na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba, que fica localizado à rua Sete de Setembro, 232/246, centro de Pinda (ao lado do posto Comevap), ou pelo e-mail: corridadaliberdade@sindmetalpinda.com.br. Informe seu nome, RG, data de nascimento, endereço e telefone.

Ato Público – Dia 11/05 – 9h
Panfletagem, orientação médica e jurídica à população, exibição de capoeira e roda de samba na Praça Monsenhor Marcondes, a “Praça da Cascata”, no centro da cidade.

Show do grupo Art Popular – Dia 11/05 – 21h
Show gratuito do grupo Art Popular, autor de “Escondidinha”, “Tudo pra Chamar Sua Atenção” e o internacional “Pimpolho”, no pátio da Prefeitura de Pinda, que fica localizada à Av. Nossa Senhora do Bom Sucesso, n. 1400, no centro.

Palestra do Deputado Federal Vicentinho – Dia 13 – 14h
Auditório da Prefeitura Municipal – Tema: Implantação do Estatuto da Igualdade Racial. Encerramento com coquetel e roda de samba com grupos da cidade.

Ato Solene na Câmara – Dia 13 – 18h30
Sessão solene comemorativa à data, na Câmara Municipal, que fica localizada à Rua Alcides Ramos Nogueira, 860 – Loteamento Real Ville, bairro Mombaça.

*Supervisão de Flaviana Serafim - MTb.32827 e informações do Sindicato dos Metalúrgicos de Pinda

FONTE>>http://www.cutsp.org.br/noticias/2013/05/07/cut-sp-vai-as-ruas-para-debater-sobre-a-falsa-abolicao-de-13-de-maio
 

domingo, 5 de maio de 2013

CINEMA e REALIDADE


Boletim Carta Maior - 04 de Maio de 2013

sábado, 4 de maio de 2013

O MOVIMENTO SINDICAL NO CINEMA

Amazônia em Chamas
Narra a história de Chico Mendes e sua luta junto aos povos da floresta no Brasil, durante as décadas de 70 e 80.
Quando os empresários olharam para a Amazônia, eles viram dinheiro, oportunidade e o futuro. Nada poderia impedí-los de realizar seus objetivos. A não ser Chico Mendes. Desde sua infância, Chico Mendes (Raul Julia, de Acima de Qualquer Suspeita) foi testemunha das brutalidades cometidas contra os seringueiros, explorados por seus patrões. Ainda jovem, decidiu dedicar-se a uma luta em favor de justiça para o povo de sua região. De pequenas discussões com criadores de gado, passando pela liderança de seu sindicato, a uma campanha internacional contra a devastação da floresta amazônica, Chico Mendes acreditava no diálogo e em soluções sem violência. Acabou transformando-se em uma figura de importância nacional, um herói local, e um peso ainda maior para seus inimigos...até que uma emboscada marcou o fim de sua vida de dedicação e esperança.

Título Brasil: Amazônia em Chamas
Título Original: The Burning Season
País/Ano de produção: EUA, 1994
Duração/Gênero: 123 min., drama
Direção: John Frankenheimer
Roteiro: Andrew Revkin e William Mastrosimone
Elenco: Raul Julia, Sônia Braga, Edward James Olmos, Luiz Gúsman.


Fonte 1:Filme completo no Youtube: http://youtu.be/DI6mhtMgr_o

Fonte 2: Sinopse:http://www.cineworld.com.br/novoportal/filme.php?filmeId=1706




Lula, o Filho do Brasil
Lula, o Filho do Brasil é um filme brasileiro de 2009, inspirado na trajetória do ex-presidente do paísLuiz Inácio Lula da Silva. Dirigido por Fábio Barreto, o filme estreou no Brasil no primeiro dia de 2010 e estava previsto para estrear em toda América do Sul também no início de 2010. Foi considerada a mais cara produção do cinema brasileiro (R$ 16 milhões) até o lançamento de Nosso Lar, no mesmo ano.
Baseado no livro homônimo escrito pela jornalista Denise Paraná, o filme narra a história de Lula de seu nascimento até a morte de sua mãe, quando é um líder sindical de 35 anos detido pela polícia política da ditadura militar.
O roteiro foi escrito por Paraná, Fábio Barreto e Daniel Tendler, enquanto o escritor Fernando Bonassi está aperfeiçoando-o.
O ator João Miguel, conhecido por seu papel em Cinema, Aspirinas e Urubus, foi convidado para interpretar Lula, mas teve de acabar recusando à proposta devido a problemas com sua agenda.
Após a desistência de Tay Lopez por problemas de sáude, Barreto escolheu o ator Rui Ricardo Dias para interpretar Lula na fase adulta. Os outros nomes no elenco principal são os de GlóriaCléo Pires e Juliana Baroni, que interpretam a mãe, a primeira esposa de Lula e dona Marisa Letícia, respectivamente.
O filme foi produzido por Luiz Carlos Barreto e Paula Barreto, pai e irmã do diretor, e está previsto para ser o primeiro filme brasileiro a estrear simultaneamente em todo continente sul-americano. A previsão de estréia é para o início de 2010.
O orçamento do filme é relativamente alto para os padrões do cinema brasileiro. Foram 15 milhões de reais que Barreto planejou obter sem subsídio municipal, estadual ou federal para evitar críticas. 
O filme começou a ser rodado no final de janeiro de 2009 em Garanhuns, terra natal de Lula.
A trajetória de vida de Lula coincide com vários aspectos marcantes da história do Brasil, motivo pelo qual Paraná decidiu escrever o livro, que é sua tese de doutorado em História pela Universidade de São Paulo (USP). Durante sua pesquisa para o livro, Paraná entrevistou Lula e várias pessoas ligadas a ele. De acordo com ela, enquanto ouvia os depoimentos de Lula, pensava consigo mesmo se tratar de "um roteiro de filme mal-escrito, porque tudo se encaixa".
Dentre os fatos da trajetória de Lula e da história do Brasil que se encaixam, de acordo com Paraná, estão a morte da primeira esposa no parto (ela havia contraído hepatite) na mesma época em que o Brasil detinha um dos maiores índices mundiais de morte no parto, a migração da família de Lula no momento em que o Brasil presencia sua maior onda de migração interna e o alcoolismo que marca o pai de Lula no período de maior incidência deste vício no Nordeste.

Elenco:

Rui Ricardo Dias - Luiz Inácio Lula da Silva (adulto)
Guilherme Tortólio - Luiz Inácio Lula da Silva (jovem)
Felipe Falanga - Lula 7 anos
Glória Pires - Eurídice Ferreira de Melo (Dona Lindu)
Lucélia Santos - Professora de Lula 
Cléo Pires - Maria de Lurdes da Silva
Juliana Baroni - Marisa Letícia Lula da Silva
Milhem Cortaz - Aristides Inácio da Silva (pai de Lula)
Clayton Mariano - Lambari
Suzana Costa - parteira 
Jones Melo - vendedor 
José Ramos - motorista de pau-de-arara 
Antônio Pitanga - Sr. Cristóvão
Celso Frateschi - Sr. Álvaro
Marcos Cesana - Cláudio Feitosa
Sóstenes Vidal - Ziza
Antonio Saboia - Vavá
Eduardo Acaiabe - Geraldão
Marat Descartes - Arnaldo
Nei Piacentini - Dr. Miguel
Luccas Papp - Lambari aos 15 anos
Vanessa Bizzarro - Lurdes 13 anos
Maicon Gouveia - Jaime
Jonas Mello - Tosinho
Fernando Alves Pinto - Jornalista
Rayana Carvalho - Dona Mocinha
Mariah Teixeira - Marinete
Fernanda Laranjeira - Tiana

Direção: Fábio Barreto
Roteiro:
Denise Paraná
Fábio Barreto
Daniel Tendler
Fernando Bonassi



Eles Não Usam Black-Tie
SINOPSE: Na São Paulo de 1980, o jovem operário Tião e sua namorada Maria decidem casar-se ao saber que a moça está grávida. 
Ao mesmo tempo, eclode um movimento grevista que divide a categoria metalúrgica. 
Preocupado com o casamento e temendo perder o emprego, Tião fura a greve, entrando em conflito com o pai, Otávio, um velho militante sindical que passou três anos na cadeia durante o regime militar. 
O filme foi distribuido nos E.U.A. pela New Yorker Films com o título de They Don't Wear Black Tie.
Baseado em obra de Gianfrancesco Guarnieri. Com Fernanda Montenegro e Gianfrancesco Guarnieri.
Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=x-29xK047pU&list=PL09F2E7647B374E7E



Como Era Verde o Meu Vale
Huw Morgan, um homem com mais de 50 anos, se prepara para deixar o vale onde sempre viveu.
Ele passa a relembrar acontecimentos marcantes de sua vida, em especial a época em que tinha seis anos de idade (Roddy McDowell). Seu pai, Gwilym Morgan (Donald Crisp), e os irmãos mais velhos trabalhavam na mina de carvão local, principal empregador do vale. Sua mãe, Beth (Sara Allgood), e a irmã Angharad (Maureen O'Hara) cuidavam da casa. Quando os lucros diminuem o sr. Evans (Lionel Pape), proprietário da mina, resolve diminuir o salário de todos os funcionários.
Isto provoca uma greve geral, que dura 22 semanas e divide a família Morgan. Enquanto Gwilym se recusa a entrar em greve, os irmãos de Huw resolvem aderi-la. Paralelamente Angharad se apaixona pelo sr. Gruffydd (Walter Pidgeon), o pregador do vale. Fonte


Direção: John Ford
Com: Maureen O'HaraJohn LoderDonald Crisp 
Gênero:Drama
Nacionalidade:EUA


Matewan-A Luta Final
Em 1920, o sindicalista Joe Kenehan (Chris Cooper) chega na pequena cidade de Matewan, na Virginia Ocidental, com o intuito de organizar um sindicato dos mineradores, que são pessimamente tratados pela empresa que cuida da mineração no local, inclusive com violência.
Isto já mostra como seu objetivo será extremamente complicado, pois além deste fato ele terá de acabar com a desconfiança inicial de muitos trabalhadores que temem perder o emprego e ainda unir dois grupos que se odeiam, os brancos formados por italianos e os negros descendentes dos escravos. Este caldeirão com a disputa racial e a luta pelos direitos trabalhistas explodirá num conflito generalizado.

O filme é baseado numa dramática e violenta história real, que mostra o início do sindicalismo em cidades americanas pequenas e como os trabalhadores eram explorados e não podiam reclamar, pois eles praticamente não tinham direitos.

Matewan – A Luta Final (Matewan, EUA, 1987)
Direção – John Sayles
Elenco – Chris Cooper, Will Oldham, Mary McDonnell, James Earl Jones, Bob Gunton, Josh Mostel, David Strathairn, Joe Grifasi, Kevin Tighe, Gordon Clapp, Ken Jenkins, John Sayles.





Pão e Rosas
O filme Pão e Rosas, do diretor britânico Ken Loach, mostra de maneira chocante, a dura realidade de imigrantes ilegais nos Estados Unidos, principalmente latinos, desde os perigos da travessia de fronteira até a busca de trabalho, para terem o mínimo de dignidade possível.
O filme passa-se em Los Angeles onde um grupo de faxineiros que trabalham para uma prestadora de serviços de limpeza de um grandioso prédio comercial, são humilhados e massacrados por patrões inescrupulosos, omissos e maldosos, que não estão nem um pouco interessados em dar o mínimo de condições dignas de trabalho, nem tão pouco os direitos básicos de seus empregados, como salário e benefícios.
Nesse grupo de faxineiros há uma jovem chamada Maya, uma imigrante da cidade mexicana de Tijuana. Depois que sua irmã Rosa, consegue um empregá-la na mesma empresa em que trabalha, Maya começa a perceber os abusos e atrocidades que seus colegas de trabalho são submetidos.
A partir daí, ela, juntamente com Sam, um líder sindical corajoso e ousado, começam uma verdadeira batalha, primeiro, para tentar convencer os demais trabalhadores a criar coragem para lutar por seus direitos, os quais tinham medo de perder seus empregos, muitas das vezes a única fonte de renda que tinham, também eram ameaçados por Perez, um supervisor tirano e cruel, que de maneira inescrupulosa não pensava duas vezes para humilhar seus subordinados, coagindo, ameaçando e abusando, até de maneira libidinosa, para conseguir seus objetivos; segundo, contra os “poderosos de Los Angeles”, numa busca corajosa, audaciosa, inteligente e criativa, esse grupo começou a incomodar a classe burguesa, invadindo seus espaços, mostrando a realidade daqueles trabalhadores que, eram privados de seus direitos mais básicos, o fato começou a chamar a atenção da imprensa, com isso os “poderosos capitalistas” se vêem forçados a atender as reivindicações dos trabalhadores.

Título Original: Bread and Roses
Diretor: Ken Loach
Elenco: Adrien Brody, Elpidia Carrillo, Frankie DaVila, George Lopez, Jack McGee, George Lopez, Alonso Chavez, Terry Azur, Benicio Del Toro, Tim Roth.
Produção: Rebecca O'Brien
Roteiro: Paul Laverty
Fotografia: Barry Ackroyd
Trilha Sonora: George Fenton
Duração: 110 min.
Ano: 2000
País: Inglaterra / Alemanha / Espanha
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Fonte2:http://www.cineclick.com.br/filmes/ficha/nomeFilme/pao-e-rosas/id/8797


Daens, Um Grito de Justiça
Na cidade de Aalst, norte da Bélgica, um grupo de trabalhadores vive em condições miseráveis, vítimas da exploração da indústria de tecidos onde estão empregados.
A situação começa a mudar quando um padre revolucionário é transferido para a cidade e assume a igreja local.

Direção: Stijn Coninx
Ano: 1992
País: Holanda, França, Bélgica
Gênero: Drama
Duração: 138 min. / cor
Título Original: Daens
Título em inglês: Priest Daens

Fonte/Filme completo: 
Parte 1: http://vimeo.com/46428638
Parte 2: http://vimeo.com/46316968



Os Companheiros
O diretor italiano Mario Monicelli é muito conhecido pelas suas comédias, como O incrível exército de Brancaleone ou Parente é serpente, mas um dos seus melhores filmes (ou mesmo o melhor) segue um gênero totalmente diferente: o cinema político. 
Refiro-me ao extraordinário Os Companheiros, produzido em 1963. Apesar do grande hiato temporal, o filme continua sendo uma obra muito atual e que merece uma reflexão. 
A história gira em torno das ações do professor Sinigaglia, interpretado por Marcello Mastroianni, que nos anos finais do século XIX chega num povoado próximo de Turim. A região vivia o auge do período clássico do trabalho industrial, quando a exploração do trabalho operário não encontrava nenhum limite. O excesso de horas trabalhadas provocava acidentes freqüentes, como aquele que ocorreu às vésperas da chegada de Sinigaglia. 
Um pobre operário prendeu seus braços numa das máquinas e acabou inválido e desempregado. O acidente motiva uma organização muito incipiente do operariado local, que pretendia reivindicar melhores condições de trabalho (a redução de pelo menos uma hora da jornada diária nas fábricas). Só que faltava experiência para organizar a resistência dos trabalhadores e suas primeiras tentativas foram fracassos totais. 
É a presença do professor que vai mudar toda situação. Diante da desorganização da comunidade local, ele assumiu a tarefa de orientação e esclarecimento nas assembléias, tornando-se a liderança intelectual do movimento. A partir disso, ele estimula o início de uma greve contra a exploração do trabalho local. 
Assim, Sinigaglia se torna a representação mais típica do intelectual engajado: aquele homem que abre mão de seu conforto (o professor foi pra região de Turim foragido, pois estava sendo procurado pela polícia genovesa por práticas subversivas), da sua vida burguesa (ele foi abandonado pela sua mulher, filha de um rico industrial, por causa do seu modo de vida), enfim de sua própria individualidade, tudo porque ele é o portador de uma verdade universal (ele enxerga a contradição por trás das relações sociais e por isso pode agir para transformar a sociedade). 
A sua missão, portanto, é propagar e colocar em prática essa verdade, mesmo que para isso precise realizar grandes sacrifícios (vale dizer que toda experiência ascética está fundada em regimes de veridição que justificam e dão sentido a este modo particular de vida) e para isso ele precisa se misturar à multidão, precisamente aquele grupo que, supostamente, estaria mais disposto a aceitar esta verdade que ele carrega consigo. 
É isto que ele busca entre os operários das proximidades de Turim: ele orienta como fazer um fundo de greve; como negociar com os industriais; como fazer piquetes para evitar a contratação e o trabalho do exército de reserva; tenta manter o ânimo elevado e insistir na possibilidade de vitória; mas o mais importante, expor a todos os operários a necessidade da luta e da revolução. 
Dessa maneira, ele assume a posição do forasteiro, o elemento externo, por isso capaz de iluminar os caminhos da comunidade com sua verdade. E o grande aspecto do filme é justamente o de tentar refletir um pouco sobre os impasses dessa concepção (tão presente em quase todos os projetos revolucionários do século passado). 
As ações de Sinigaglia, longe de organizar a comunidade, começam a criar uma situação crescentemente caótica. Os conflitos só crescem e a crença na vitória esmorece. Porém, a confiança do professor se mostra inabalável: ele sabe que está no caminho da justiça e nada consegue demovê-lo desta convicção. Diante da crescente desconfiança, Sinigaglia toma uma decisão ousada para evitar a capitulação: faz um discurso emocionante diante da assembléia operária e convoca uma manifestação para ocupar a fábrica. Só que o protesto tem um desfecho trágico, que funciona como um choque de realidade, os discursos daquele forasteiro perdem sua eficácia. 
Ninguém mais acredita que ele é capaz de mudar coisa alguma, ele é apenas o arauto do desastre e precisa ser abandonado. Nesse sentido, há um questionamento central que perpassa o discurso da obra: pode o intelectual ensinar a multidão a organizar sua própria potência de luta? Evidentemente que o filme responde a questão pela negativa. 
As ações do professor provocam apenas fracassos, o que acaba despotencializado todo desejo de luta da comunidade. A cena final demonstra bem o efeito desse processo: a resignação acaba enredando a todos, o que não deixa nenhuma abertura para transformação ou luta. É por isso que a obra de Monicelli pode ser vista como uma das mais intensas críticas contra a postura tutelante do intelectual engajado (vale lembrar o contexto de produção do filme, quando este ideal ocupava uma força sem igual no imaginário da esquerda em toda parte). Isso não significa uma postura conformista, mas simplesmente um alerta: não é por esse caminho que a luta irá funcionar. 
Nas entrelinhas é possível perceber que contra esta redução da potência da multidão à uma suposta verdade universal, o que Monicelli estava nos alertando é para importância de fazer criativo, uma espécie de elogio da multiplicidade, numa ação interna à própria comunidade, desprovido de qualquer desejo autoritário ou vontade de dominação. 
Contra a verdade única do intelectual deve se insurgir a potência criativa da multidão. É a atualidade desse discurso, especialmente agora quando a figura mesma do intelectual está cada vez mais esvaziada, que transforma esse belo filme num grande clássico.


A Classe Operária vai ao Paraíso
Sinopse: Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes, A Classe Operária Vai ao Paraíso é a obra-prima de Elio Petri (Investigação Sobre um Cidadão Acima de Qualquer Suspeita) e um dos grandes filmes do cinema político italiano. 
A Versátil apresenta esse clássico em versão restaurada. 
O ator Gian Maria Volontè está inesquecível como Lulu, um operário-padrão italiano, que perde um dedo em um acidente de trabalho e é envolvido num movimento de protesto. 
Ele fica dividido entre as tentações da sociedade de consumo e o movimento sindical, numa radiografia do impasse ideológico de muitos trabalhadores. 
Ao som da brilhante trilha sonora de Ennio Morricone, Elio Petri constrói um estudo seminal sobre as relações de trabalho no capitalismo. Um filme perturbador e muito atual.

Título Original: La classe operaia va in paradiso

Direção: Elio Petri

Elenco: Gian Maria Volonté, Mariangela Melato, Gino Pernice, Luigi Diberti, Donato Castellaneta

Roteiro: Elio Petri e Ugo Pirro

Música: Ennio Morricone

Fotografia: Luigi Kuveiller
Produtor: Ugo Tucci
País: Itália
Gênero: Drama
Duração: 125 min
Ano: 1971

Norma Rae
SinopseEm 1978, em Hinleyville, uma pequena cidade do Alabama no sul dos Estados Unidos, a maioria da população trabalha em uma indústria têxtil, cujas condições de trabalho são péssimas. Lá também trabalha Norma Rae, uma mãe solteira de dois filhos e que vive com os pais que também são operários da fábrica. De repente, chega de Nova Iorque o sindicalista Reuben Warshowsky, que procura um lugar na casa de uma família para morar. Segundo ele, aquela fábrica é a única no país que não possui um sindicato e ele quer que o trabalhadores se organizem para formar um no local mas os mesmos resistem pois temem a reação dos patrões. Ele também enfrenta preconceito por ser judeu e na cidade haver predominância da religião Batista. Norma Rae e Vernon acabam amigos e ele passa a influenciá-la para que se engaje na luta sindical. Mesmo admirando Reuben, Norma Rae se casa com o operário Sonny Webster que a ama mas fica inseguro quando ela se filia à entidade de classe e começa a passar muito tempo com o sindicalista.

Elenco principal
Sally Field .... Norma Rae
Beau Bridges .... Sonny
Ron Leibman .... Reuben
Pat Hingle .... Vernon
Barbara Baxley .... Leona
Gail Strickland .... Bonnie Mae
Morgan Paull .... Wayne Billings
Robert Broyles .... Sam Bolen
John Calvin .... Ellis Harper
Booth Colman .... Dr. Watson
Lee de Broux .... Lujan
James Luisi .... George Benson
Vernon Weddle .... reverendo Hubbard
Gilbert Green .... Al Landon
Bob Minor .... Lucius White


Principais prêmios e indicações

Oscar 1980 (EUA)

Vencedor nas categorias de melhor atriz (Sally Fiel) e melhor canção original (It Goes Like It Goes).

Indicado nas categorias de melhor filme e melhor roteiro adaptado.

Globo de Ouro 1980 (EUA)

Vencedor nas categorias de melhor atriz - drama (Sally Field).

Indicado nas categorias de melhor filme - drama e melhor roteiro de cinema.

National Society of Film Critics Awards 1980 (EUA)

Vencedor na categoria de melhor atriz (Sally Field).

Festival de Cannes 1979 (França)

Recebeu prêmio na categoria melhor atriz (Sally Field) e o Grande Prêmio Técnico.

Indicado à Palma de Ouro.

Curiosidades

O filme Norma Rae é baseado na história real de Crystal Lee Sutton, que liderou uma campanha contra as condições de trabalho oferecidas pela empresa J.P. Stevens Mill.
Jill ClayburghFaye DunawayJane Fonda e Marsha Mason recusaram o papel de Norma Rae.
Na cena em que Norma Rae luta para não ser presa em um carro de polícia, Sally Field a realizou com tanta veracidade que fraturou uma costela ao lutar contra um dos atores que interpretavam os policiais.
Grande parte dos figurantes do filme eram estudantes da Universidade de Auburn, que ficava perto dos sets de filmagens.
Sally Field e Beau Bridges se prepararam para os papéis trabalhando em fábricas. egoriv = e m P me - drama e melhor roteiro de cinema.





Hoffa - Um Homem, Uma Lenda
Hoffa esteve envolvido com os Teamsters de 1932 a 1975, ocupando a presidência do sindicato entre 1958 e 1971. Teve um importante papel no crescimento do sindicato, que se tornou o maior dos Estados Unidos durante a sua liderança, com mais de 1,5 milhão de filiados.
 Em 1964 Hoffa foi condenado por fraude e tentativa de suborno de um jurado. Após esgotar os seus recursos legais, foi preso em 1967 e sentenciado a 13 anos de prisão. No entanto, Hoffa só renunciou oficialmente à presidência dos Teamsters em meados de 1971. A renúncia foi parte de um acordo de perdão com o então presidente estadunidense Richard Nixon, visando facilitar a libertação de Hoffa ao final daquele ano. Também como parte do acordo, Hoffa foi impedido por Nixon de participar de atividades sindicais até 1980; as tentativas de Hoffa de reverter essa ordem e recuperar sua influência no sindicato foram infrutíferas.

Hoffa foi visto pela última vez no final de julho de 1975, no estacionamento do Machus Red Fox, um restaurante suburbano de Detroit.3 O seu desaparecimento foi extensivamente investigado nos anos seguintes, inclusive pelo FBI, inconclusivamente. Hoffa estava elaborando a sua autobiografia, intitulada "Hoffa: The Real Story", publicada alguns meses após seu desaparecimento. Anteriormente, Hoffa escreveu outro livro, "The Trials of Jimmy Hoffa", publicado em 1970.

Ator principal: Jack Nicholson
Direção: Danny DeVito
Roteiro: David Mamet
Gênero: Drama/Policial
Origem: Estados Unidos/França
Duração: 140 minutos
Tipo: Longa-metragem


Revolução em Dagenham
Em 1968, a Fábrica da Ford em Dagenham era uma das maiores empresas empregadoras privadas do Reino Unido. Além dos homens trabalhadores, também existiam 187 mulheres que eram pagas abaixo do salário dos homens e sob condições precárias. Insatisfeitas, as mulheres, representadas pelo delegado sindical e por Rita O'Grady, tentam alterar a situação. Reivindicando junto das chefias da empresa melhores condições de trabalho e aumento dos salários, umas vez que consideram que fazem um trabalho igualmente importante ao dos homens. A não cedência da empresa as propostas apresentadas, levam as mulheres trabalhadores a responderem com mais ações de luta. Greves e manifestações e intervenções nos plenários da empresa. Chegam a falar com a Secretária de Estado para o Emprego, no sentido de pressionar as chefias da empresa. As lutas levadas a cabo pelas mulheres da empresa da Ford de Dagenham fizeram história ao conseguirem atingir os seus objetivos.
É um filme emocionante, realizado com um ligeiro sentido de humor, que dignifica a luta das mulheres pelos seus direitos.
As mulheres não trabalhavam mesmo na divisão da fábrica em Dagenham, mas a cerca de um kilometro em River Plant. A personagem principal e líder da luta das mulheres presentes no filme, Rita O'Grady, não é um personagem real, é um personagem composto, para reflectir numa só pessoa o que se passou com um determinado grupo. A escola usada no filme é a Escola de Eastbrook em Dagenham. O quadro de lousa que aparece na cena de abertura é o original desde que a escola foi construída.

Elenco:
Sally Hawkins como Rita O'Grady
Daniel Mays como Eddie O'Grady
Miranda Richardson como Secretária de Estado para o Emprego Barbara Castle
Rosamund Pike como Lisa
Jaime Winstone como Sandra
Bob Hoskins como Albert
Richard Schiff como Robert Tooley
John Sessions como Primeiro Ministro Harold Wilson
Rupert Graves como Peter Hopkins
Kenneth Cranham como Monty Taylor
Andrea Riseborough como Brenda
Geraldine James como Connie
Matt King como Trevor Innes
Roger Lloyd-Pack como George
Joseph Mawle como Gordon
Phil Cornwell como Dave
Andrew Lincoln como Mr. Clarke
Richard Bailey como Executivo da Ford
Danny Huston como Chefe Americano (voz)

Realização Nigel Cole
Produção Stephen Woolley,Elizabeth Karlsen